domingo, 20 de dezembro de 2015

Tecnologia musical e sua velocidade nos avanços pelo tempo!

Mas uma vez constatei, ao longo destes últimos 20 e tantos anos de minha vida, que o avanço das tecnologias é impressionante! Desta vez foi com relação à Música e gravações. Vou contar um pouco de minha experiência para vocês. A princípio, para os que não me conhecem mais de perto, digo que há diferentes mundos que penetrei, por curiosidade, afinidade, e todos eles foram muito empolgantes em minha vida. E logo cedo sabia que nunca poderia viajar por tantos lugares assim, digamos, simultaneamente. A vida moderna proporciona múltiplas oportunidades e recebemos milhões de informações dos mais variados tipos. E nosso tempo é limitado, eis a questão.

As antigas gravações analógicas 

Há 20 e poucos anos as gravações eram analógicas e a tecnologia que usávamos era por mim conhecida muito bem. Trabalhei em mesas de áudio na Televisão Educativa do Ceará (antiga TVE), como sonoplasta também. Antes disso, no Conjunto Musical Big Brasa (Anos 60/70) eu consegui gravar uma música tocando todos os instrumentos, mas de que maneira? Com dois gravadores simples eu gravava a bateria, depois reproduzia a gravação em um amplificador e grava mais um instrumento junto (tudo em um mesmo canal é claro). E assim sucessivamente. Com as perdas da qualidade em cada gravação a música gravada (um tema que não lembro mais) ficou legal, uma “conquista técnica” dentro das limitações impostas pelo tempo, a falta de melhores condições etc.

Muito bem. E o tempo foi passando, tive o envolvimento com outras tecnologias, dentre elas a informática e, além do trabalho, que me envolvia muito em leituras, análises e textos, outros entretenimentos surgiram, como empolgação com alguns esportes de aventuras, fotografia e filmagem, além dos registros diversos em textos. A cada um minha dedicação possível. E o tempo foi passando, célere.

O mundo digital

Nos últimos dois anos (2014 e 2015) me interessei novamente pela música, no sentido de apenas registrar algumas simples composições que fiz nos anos 60/70. Quis também voltar à guitarra para ver como me sairia com as improvisações que eram para mim muito fáceis no tempo do Conjunto Big Brasa. Nas redes sociais comecei a observar a turma jovem, com suas técnicas modernas e equipamentos mais modernos ainda. E me deparei com uma situação totalmente diferente: o mundo digital, com acessórios novos, mesas de som modernas, placas de áudio digitais e computadores, tudo isso possibilitando a criação de estúdios caseiros. Muitos vídeos explicativos na internet estão me ajudando neste momento. Vamos lidar agora com sintetizadores poderosos, outros teclados que possuem centenas de recursos, pedais de efeitos os mais diversos e as gravações digitais. 

A adaptação

Certamente sei que vou me adaptar novamente, mas sinto claramente que há uma diferença básica entre o meio musical de ontem e o de hoje em dia. Explico melhor, um tecladista dos Anos 60/70 tinha que ter muita habilidade e saber aproveitar os parcos recursos tecnológicos que os instrumentos ofereciam. Hoje em dia o cara além de ser um bom músico tem que ter as habilidades técnicas para operar os instrumentos no que diz respeito a seus múltiplos recursos. Tudo no mundo digital. Publiquei algumas fotografias de nosso simples estúdio, que, com a ajuda de amigos, possibilitará algumas gravações neste Ano Novo de 2016 que se aproxima.

Os sonhos e a realidade

Mas uma vez estou diante de uma proposta que me apareceu durante a vida inteira e que costumo transmitir aos mais novos. Não basta sonhar! É preciso transformar nossos sonhos em realidade. E modestamente tentarei me aproximar o quanto possível da tecnologia existente, mesmo sabendo a distância que dela estou para assim poder gravar algumas músicas como registros musicais. Sem aspirações profissionais vamos tentar transformar alguns sonhos em realidade.



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