quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Um visual assustador - Barão de Aquiraz em Messejana

Pense em uma rua estragada! Pense mais!!! Achou... É a Avenida Barão e Aquiraz, no quarteirão entre a Rua Manoel Castelo Branco e a Rua José Hipólito (Estrada do Fio). Nela você encontra tudo. De ruim... De pior, do caos! E agora estamos entre duas frentes de som alto que pode se chamar de céu e inferno (de um lado igrejas e de outro lado bares, ou melhor, cabarés), que disputam entre si quem tira mais a paz dos vizinhos. E nenhum órgão, apesar de acionados muitas vezes, toma providências. Haja paciência.


Pense em um visual horrível

Há tempos que os esgotos a céu aberto existem no trecho assinalado. Agora a situação piorou, pois os esgotos invadiram a pista de rolamento e os transeuntes não tem mais calçadas para andar. Ficam, de um lado a mercê dos esgotos, da água fétida (podre) e do outro dos terrenos baldios, sem calçadas, com muito lixo e sujeira por toda a extensão. Qual escolha você pode fazer? A única alternativa é disputar sua vida andando lado a lado com os carros que passam... E seja o que Deus quiser.
 
Em alguns quintais, com muros derrubados, podem ser observados até mesmo alguns varais, com roupas estendidas, o que realça a "beleza" do local. Em outros (vários) as pichações, as faixas, as propagandas em muros, enfim, uma bagunça realmente formada, tudo sem controle mesmo, a chamada "esculhambação".

Assim, para quem se desloca a pé pela Avenida Barão do Aquiraz, tanto indo em sentido da Manoel Castelo Branco em direção à Paupina, quanto voltando, a situação é idêntica.

Como diria um apresentador de televisão que hoje é um dos nossos bons representantes na área política, o nobre deputado Ely Aguiar: "pense numa bagunça, macho veío"... Pense numa esculhambação grande!

E não sabemos como os comerciantes que mantém seus tímidos negócios no trecho ali permanecem. E os moradores como são passivos em não reclamar seus direitos. Acho que caíram naquela vala comum daqueles que pensam "não adianta fazer nada mesmo, não vou reclamar"... Infelizmente parece que aconteceu isto aqui também. Seria o fim ???

O problema do saneamento

Os órgãos fiscalizadores da Saúde Pública deveriam agir com mais rigor nessas situações, ou pelo menos agir. Se não há saneamento básico (rede de esgotos) os moradores simplesmente não podem despejar suas águas na rua, a céu aberto, sob pena de colocar em risco toda a área, os vizinhos, os transeuntes etc. 

A poluição visual

Ao atravessar este quarteirão, dos muitos parecidos que existem em Messejana, sentimos que a coisa está piorando de forma assustadora. Qualquer um coloca sua propaganda, derruba muro para fazer estacionamento ilegal, comércio ou vendas ilegais ou simplesmente fazer locais de depósito de lixo. Pode ser assim mesmo? Ou seria a hora exata de começar a dar um basta, a colocar um ponto de partida para reorganizar Messejana?

O direito de ir e vir – pelas calçadas

No trecho mencionado há até pequenas árvores com espinhos que adentram a área das calçadas, forçando o pedestre a desviar para a água dos esgotos ou transpor para a via dos veículos, colocando em risco a própria vida. Pode??? O direito de ir e vir: até isso acabou em determinados locais em Messejana. Nos finais de semana em muitos lugares não se pode mais nem andar pelas calçadas. São vendedores informais que armam seus pontos de venda, de jogo do bicho, de venda de tudo que é mercadoria.Em frente ao Banco do Brasil e adjacências o caos é total. No trânsito, nas calçadas, em tudo.  E se você porventura for reclamar de alguma coisa pode esperar que, no mínimo, vai passar vergonha. Porque não é caso policial... Os órgãos fiscalizadores (do saneamento, da saúde pública, do estado das vias públicas não se fazer presentes na área, como se diz comumente: "não estão nem aí "...

O pior é quando se observa o estado de "ânimo" das pessoas, que parecem inanimadas e não sentem nada com a situação, ou se sentem parecem anestesiadas. É que e esperança parece que já se esvaiu dessas pessoas ou a falta de cidadania para a cobrança não existe.

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