segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Considerações sobre o tempo



O tempo. Sim, o tempo. Interesses múltiplos de vida. Condições às vezes adversas, lutas, felicidade e alegrias momentâneas, procura de condições seguras e estáveis, do tão falado amor – palavra tão batida... Ah! Esse tal de amor parece ser mesmo difícil e fácil. Como descrevê-lo? Uma conjunção de fatores positivos e também negativos.

Volta o tempo. A espera, a demora, a angústia, a ansiedade, a passagem rápida (ou não) do tempo, os dissabores, as alegrias da vida material e a procura do espiritualismo. Com suas dúvidas decorrentes.

O respeito, a importância do bem-querer, as respostas que nem sempre atendem ao esperado. Ofertas não bem interpretadas, a boa (e a má) vontade.

Volta o tempo. Passa, passa, passa e continua a passar como em queda vertiginosa. Um corpo caindo em conformidade com as leis estruturais.

O tempo e a mente. A mente com a juventude não perene, mas sempre bela. Juventude que se esvai com o tempo. E o tempo que consolida uma juventude por uma vida.

Eternidade, o que será? O tempo futuro dirá. Marchas e contramarchas. Nem sempre foi assim. Mas com o tempo começaram a ocorrer. Fenômenos vitais, atrações (ou não), impressões também. Fases repentinas.

O tempo volta. Impulsos novamente. O tempo e a relação com a energia. Energia positiva em busca do prazer, da felicidade. A seqüência natural da vida e suas relações. O tempo e as interferências devidas (ou não) e os contratempos. As expectativas em sociedade. Sim, a família! Quem a conduz realmente? Seria o destino?

O tempo, novamente o tempo, o poder incontrolável do tempo. As respostas íntimas dos que nos cercam. As amizades (?), difíceis relacionamentos que se fazem – e se desmancham - com o tempo. A pressa e sua relação com o tempo. As idéias, os pensamentos e os relacionamentos, poucos ou quase nulos, mais uma vez controlados pelo tempo.

A vida e o tempo. Como seria o tempo atual se o tempo passado tivesse sido alterado? A idade, a consciência, o respeito, a amizade, o entendimento, seriam condicionantes para a felicidade? O que seria a felicidade? Ela existe ou não passa de condições momentâneas de sucesso, material ou não?

O tempo. Mais uma vez sua marcação. Algumas pessoas só conhecerão o tempo com a própria passagem do tempo, quando passarão a respeitá-lo. A incógnita maior – as encruzilhadas da vida, as dúvidas, as incertezas, tudo ocorre com a vivência do tempo. Mais ele continua a correr célere. Bem mais ágil, ele voa, viaja, atravessa fronteiras inimagináveis, que às vezes nem mesmo ele poderia permitir.

O tempo e a família. Mas uma vez ele ganha a batalha, no tempo em que a família se finda, se transforma e ele permanece incólume, sem alterações. A rispidez das palavras e o tempo. Os mal-entendidos ao longo do tempo. A procura de tempo para ser feliz. As ilusões da vida. Novamente emergem as glórias, os sucessos e os fracassos, que de nada valem em confronto com o tempo.

O entendimento chega ou falta com o tempo. E ele continua a passar, como o vento, as nuvens, a imaginação, as fantasias e os sonhos. Os sonhos e o tempo.

O tempo e os desenganos. Sorrisos com o tempo e do tempo. Chorar ou sorrir. A seriedade e o tempo. Sim, a seriedade e o tempo. Fator de influência positiva para a vida. Positiva de que modo? Só o tempo poderá dizer. O que vale a pena fazer com o tempo? As negativas que o tempo nos apresenta – e as positivas também!

As pessoas e o tempo. Os registros do tempo. O tempo e a história. Um diário sobre o tempo? Não, simples observações sobre ele – o mais importante fator material abstrato (?) que passo a notar.

As variantes do tempo e das pessoas. As amizades (?) mais uma vez. O afeto jogado contra o tempo e devolvido pelo próprio tempo. Ingratidão? O tempo de reconhecer limitações a tempo. O tempo de aprender mais sobre a vida. A firmeza que o tempo nos dá quando nos auxilia em nossa energia. E ao mesmo tempo tira em algum tempo nossa parcela material de vida. As coleções de venturas e desventuras durante todo o tempo. O caminho difícil ao longo desse tempo. As respostas - ou a falta delas - com o tempo. O interesse voltado, o permitido, o proibido, tudo muda com o tempo. Labirintos, voltas, curvas, indecisões, dúvidas, tudo isso nos acompanha como o próprio tempo. A franqueza nas idéias, as convicções, os convencimentos pessoais interpessoais.

O percurso da vida e do tempo... A impossível volta no tempo. Viagem sem destino (?), mas por ele orientada e marcada. Tempo para viver, tempo para morrer, para sorrir e para chorar. Tempo para lembrar e tempo para esquecer.

Para que tanto tempo? Novamente os contratempos. As trilhas da vida e os caminhos guiados ou marcados pelo tempo. O tempo na eternidade. Como será? Perguntas e o silêncio. Ninguém me fala nada. Só o tempo me responderá!!!

Ofertas generosas, boas intenções, vida, relações, tudo perdido no tempo? Os desencontros do tempo. Companhia e amizade, juntas no tempo. Ajuda? Nem sempre... As traições e trapaças que o tempo nos oferece. Sobras, escuridão, silêncio... Uma voz que ecoa no tempo – e que soa em outro tempo. Um sentido de busca e uma perda de tempo. A sinceridade, que atravessa a vida e consegue ganhar do próprio tempo. E a verdade? Onde fica esta condicionante? É sempre consolidada pelo tempo. Mas a sinceridade pode mudar, e daí???

Culpa do tempo? De uma vida no tempo ou de uma falta de tempo? Palavras, conexões, sentenças, idéias, juízo, jogados no tempo. Quem terá tempo para perder com isso tudo? As palavras se perdem também com o tempo. Algumas delas – mais quais? – permanecerão mais tempo? As interrogações que a vida nos apresenta e as respostas que oferecemos (ou não), de acordo com cada tempo. Condições que o tempo nos apresenta. O tempo e o clima. Sim! A importância do clima de nossos espíritos. A verdade mais uma vez retorna, a firmeza nos ampara.

A companhia ou a solidão no tempo? O homem ao longo do tempo e o aprendizado com o passar da vida.
Mais indecisões. Passos certos ou errados? Pensamentos coerentes? Ou não? Erros e acertos no tempo. Tudo evidencia bem a fragilidade de nosso corpo, de nossa vida, de nossa existência, de nossa pouca sabedoria, de nossa insignificância diante da Energia Suprema, que controla o tempo.

Que tempo nos resta? Que tempo me resta? Não sei. Novamente só o tempo me responderá. Mais vida. Vida? Será que a continuaremos no outro lado? Só o tempo dirá. A corrida, a falta (e a sobra) de tempo. E mais perguntas e respostas virão certamente. E com elas novas perguntas e novas dúvidas. Isso mesmo!

O tempo passa e nós continuamos imperfeitos. Eu sou humano!!! Tudo tem uma inspiração e também um motivo. O entendimento virá?

Claro, com o tempo...

Feliz Natal e um Ano Novo com muita saúde e realizações!

A cada ano mais a vida está agitada, temos mais pressa, não sabemos se é impressão, mas o fato é que mais um ano chegou ao seu final. É no momento em que avaliamos nossa movimentação em 2015 é hora de renovarmos as esperanças, nossos sonhos e projetos, mesmos em tempos de dificuldades. É um momento de reflexão para avaliar nossas vidas e como dela participamos e assim modificar para melhor o Ano Novo que está prestes a chegar. Para nós, cristãos, um marco significativo daquele que veio ao mundo para nos salvar, Jesus Cristo, e que nos deixou todas as marcas, indicações e ensinamentos para o caminho do Bem. Tempo de agradecer a Deus por tudo que vivemos!
Agradeçamos a Deus por tudo de bom que nos ocorreu e, principalmente, pelo presente da Vida. Desejo sinceramente a todos os meus amigos e amigas, virtuais ou não, parentes, colegas músicos, um Feliz Natal e que em 2016 possamos continuar a nossa amizade. Gostaria que transmitir para todos vocês, em algumas palavras, meu sentimento nesta oportunidade.
O período natalino assinala também o tempo de transformar os momentos bons em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança em todos os nossos sonhos! Fazer com que os momentos ruins de 2015 não se repitam no Ano Novo. E procurar o aprendizado que ficou com os momentos difíceis em peças fundamentais que no futuro nos ajudem a ter mais instantes felizes e de prosperidade.
Com a tecnologia é possível expressar nossos sentimentos de forma a alcançar boa parte de nossos amigos. Gostaria de me dirigir a cada um de forma particular, mas é praticamente impossível.
Algumas sugestões que escolhi para todos nós!
Aproveite o seu melhor presente que é a vida! Dessa forma, não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de fazer o bem sem olhar a quem. Não deixe de ter pessoas a seu lado. Não deixe de fazer um bem hoje para fazer amanhã, porque o dia seguinte é incerto para todos nós. Não deixe nenhuma mágoa afetar suas mentes que deverá permanecer limpa e serena. Dentro de nossa vida atual, procure apagar de sua mente tudo aquilo que merece ser esquecido. Festeje pelo bem que foi capaz de fazer e pelo mal que foi capaz de superar! Festeje o prazer de cada conquista e o aprendizado de cada derrota! Festeje por estar presente! Festeje a esperança no Ano Novo que se iniciará em breve! Festeje a vida!

Em dezembro de 2015

domingo, 20 de dezembro de 2015

Tecnologia musical e sua velocidade nos avanços pelo tempo!

Mas uma vez constatei, ao longo destes últimos 20 e tantos anos de minha vida, que o avanço das tecnologias é impressionante! Desta vez foi com relação à Música e gravações. Vou contar um pouco de minha experiência para vocês. A princípio, para os que não me conhecem mais de perto, digo que há diferentes mundos que penetrei, por curiosidade, afinidade, e todos eles foram muito empolgantes em minha vida. E logo cedo sabia que nunca poderia viajar por tantos lugares assim, digamos, simultaneamente. A vida moderna proporciona múltiplas oportunidades e recebemos milhões de informações dos mais variados tipos. E nosso tempo é limitado, eis a questão.

As antigas gravações analógicas 

Há 20 e poucos anos as gravações eram analógicas e a tecnologia que usávamos era por mim conhecida muito bem. Trabalhei em mesas de áudio na Televisão Educativa do Ceará (antiga TVE), como sonoplasta também. Antes disso, no Conjunto Musical Big Brasa (Anos 60/70) eu consegui gravar uma música tocando todos os instrumentos, mas de que maneira? Com dois gravadores simples eu gravava a bateria, depois reproduzia a gravação em um amplificador e grava mais um instrumento junto (tudo em um mesmo canal é claro). E assim sucessivamente. Com as perdas da qualidade em cada gravação a música gravada (um tema que não lembro mais) ficou legal, uma “conquista técnica” dentro das limitações impostas pelo tempo, a falta de melhores condições etc.

Muito bem. E o tempo foi passando, tive o envolvimento com outras tecnologias, dentre elas a informática e, além do trabalho, que me envolvia muito em leituras, análises e textos, outros entretenimentos surgiram, como empolgação com alguns esportes de aventuras, fotografia e filmagem, além dos registros diversos em textos. A cada um minha dedicação possível. E o tempo foi passando, célere.

O mundo digital

Nos últimos dois anos (2014 e 2015) me interessei novamente pela música, no sentido de apenas registrar algumas simples composições que fiz nos anos 60/70. Quis também voltar à guitarra para ver como me sairia com as improvisações que eram para mim muito fáceis no tempo do Conjunto Big Brasa. Nas redes sociais comecei a observar a turma jovem, com suas técnicas modernas e equipamentos mais modernos ainda. E me deparei com uma situação totalmente diferente: o mundo digital, com acessórios novos, mesas de som modernas, placas de áudio digitais e computadores, tudo isso possibilitando a criação de estúdios caseiros. Muitos vídeos explicativos na internet estão me ajudando neste momento. Vamos lidar agora com sintetizadores poderosos, outros teclados que possuem centenas de recursos, pedais de efeitos os mais diversos e as gravações digitais. 

A adaptação

Certamente sei que vou me adaptar novamente, mas sinto claramente que há uma diferença básica entre o meio musical de ontem e o de hoje em dia. Explico melhor, um tecladista dos Anos 60/70 tinha que ter muita habilidade e saber aproveitar os parcos recursos tecnológicos que os instrumentos ofereciam. Hoje em dia o cara além de ser um bom músico tem que ter as habilidades técnicas para operar os instrumentos no que diz respeito a seus múltiplos recursos. Tudo no mundo digital. Publiquei algumas fotografias de nosso simples estúdio, que, com a ajuda de amigos, possibilitará algumas gravações neste Ano Novo de 2016 que se aproxima.

Os sonhos e a realidade

Mas uma vez estou diante de uma proposta que me apareceu durante a vida inteira e que costumo transmitir aos mais novos. Não basta sonhar! É preciso transformar nossos sonhos em realidade. E modestamente tentarei me aproximar o quanto possível da tecnologia existente, mesmo sabendo a distância que dela estou para assim poder gravar algumas músicas como registros musicais. Sem aspirações profissionais vamos tentar transformar alguns sonhos em realidade.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

2015 – um ano que praticamente o Brasil parou!

2015, um ano que praticamente o Brasil parou. Lamentavelmente esta é uma verdade incontestável. E a conturbada cena nacional deverá ter reflexos graves para os anos futuros. Não há perspectivas de melhoras em curto prazo. A população inteira está desacreditada e parece que perdeu a força de mobilização e a própria fé. Há muito que se comentar sobre o assunto tendo em vista a importância do tema. Vejamos apenas alguns aspectos:

SEGURANÇA

Em se tratando de criminalidade o país teve os índices aumentados. A sensação de insegurança é uma constante em quase todos os locais do País. Fortaleza e o Estado do Ceará encontram-se nos primeiros lugares, infelizmente. Os criminosos cada vez mais bem armados e a população mais indefesa, com o direito limitado pelo Estatuto do Desarmamento de adquirir armas de defesa para suas residências. Assim, com as deficiências de policiamento os crimes se alastram. Dezenas de explosões a caixas de bancos no interior do Estado, furtos e roubos de veículos, arrombamento a residências nas cidades e outros ilícitos, sem falar no aumento do tráfico de drogas em todo o País.

Assim, não se pode andar com tranquilidade em lugar algum. As residências estão se transformando em verdadeiras fortalezas, prisões domiciliares, uma vez que o cidadão se encontra sob constante ameaça por parte da marginalidade, quer no trânsito, de carro ou a pé, quer em sua casa. Há sem dúvida uma falência de um sistema que deveria fornecer a segurança para a sociedade.

SAÚDE

Falta de remédios nos postos e hospitais do Sistema Único de Saúde, deficiências na quantidade de leitos, dificuldades para a marcação de exames e de cirurgias para a população, longas filas e muito sofrimento para quem necessita dos atendimentos nas unidades hospitalares e postos de saúde. Quantidade de médicos insuficiente para a demanda. Idem quanto ao número de entidades hospitalares em todo o Brasil. Os problemas são agravados com o aumento de acidentes de trânsito, em geral, e com a infeliz descoberta de que mais vírus estão atacando a população brasileira, além do Dengue, agora o Zika vírus, que trouxe mais de 1700 casos detectados de microcefalia em todo o País e a tal de chikungunya, que também assola o Brasil.

EDUCAÇÃO NO BRASIL

Se você chegou até aqui, é um sinal que sabe ler. Se você leu o texto e está entendendo completamente o que está nele escrito já não se encaixa mais na categoria de analfabeto funcional – aquele que consegue ler as palavras, mas não compreende o sentido da frase. Sinta-se privilegiado, pois 38% dos acadêmicos do país são considerados analfabetos funcionais. Entre os alunos do último ano do Ensino Médio da rede pública, 78,5% não apresentaram proficiência mínima em leitura. Já na prova de Matemática, 95% apresentaram não demonstrar domínio sobre conhecimentos básicos esperados para sua idade. São números alarmantes. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico mantém um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente está na penúltima posição, à frente somente do México.

IRREGULARIDADE CLIMÁTICA

Continua o Nordeste sofrendo os efeitos da seca e o Sul e Sudeste com enchentes. O problema é secular e as previsões para 2016 são sombrias até o momento. Há possibilidades de racionamento e de falta d’água que ocasionarão certamente em enormes dificuldades para as populações, particularmente as interioranas, com prejuízos para a lavoura e consequente morte de rebanhos. A seca deixa quase mil cidades nordestinas em situação de emergência. Para piorar a situação outros desastres naturais decorrentes da mudança e de fenômenos climáticos passaram a ocorrer no Brasil. As providências para minorar esse quadro aflitivo ainda não estão sendo definitivamente tomadas pelos nossos gestores.  

DESEMPREGO

O desemprego voltou a subir no trimestre no Brasil e chegou a quase 9 por cento. Muita gente está sendo forçada a trabalhar por conta própria. O percentual é o maior desde que pesquisa do IBGE começou a ser feita em 2012. Com desemprego, aumenta quantidade de trabalhadores autônomos.

Além do desemprego, aumentou também o número de trabalhadores autônomos, gente que teve que se virar no mercado. Em um ano, mais de 880 mil brasileiros passaram a trabalhar por conta própria em todo o país. São 22 milhões de pessoas sem patrão, sem carteira assinada e décimo-terceiro salário, dentre outros benefícios do emprego formal.

Todos os indicadores refletem o tamanho da crise. Se a pessoa não consegue o trabalho com o emprego formal, que é o melhor, procura alguma alternativa e a maioria corre para a informalidade. Empresários, órgãos oficiais e estudiosos do problema comprovam e reconhecem uma difícil situação.

ECONOMIA E CRISE FINANCEIRA

Entre os malefícios trazidos pela crise financeira em 2015, Fortaleza se apresenta com o terceiro maior índice de inflação do país no mês de novembro. No país a inflação oficial é maior de 10 por cento. Os maiores percentuais desde 2002. As empresas continuam demitindo muito mais do que admitindo, conforme os controles do Ministério do Trabalho. Há milhões de desempregados no país. As principais causas são os aumentos de impostos e outros encargos trabalhistas. E também quando a população compra menos, logicamente as empresas vem menos e como forma de enxugar custos demitem mais.

Em razão da crise financeira houve cortes nos investimentos e aumento de impostos, o que naturalmente veio a gerar mais inflação. E a sociedade se sentiu traída com um quadro econômico lamentável, que veio a ser descoberto apenas após uma campanha eleitoral que camuflou a situação o quanto pode. O Brasil vai para 2016 com um orçamento altamente deficitário e com mais descrédito por parte de avaliadores internacionais.

CRISE POLÍTICA

Desde o início do ano, com a reeleição da Presidente Dilma, o Congresso Nacional está praticamente sem produzir nada para o país, com sua atenção desviada para outros problemas de seu interesse (deles próprios, na maioria). Pouco se faz para resolver a situação, uma vez que os nossos políticos estão voltados desde o início do ano para uma política de toma lá, dá cá, interminável. Além de inúmeras comissões de parlamentares para apurar irregularidades, corrupção, mas que na verdade em nada resultam de concreto.

CORRUPÇÃO E CRISE ÉTICA

Com a Operação Lava-Jato deflagrada teve início o maior processo investigatório de ilícitos, de corrupção, envolvendo em especial transações com a Petrobras, a princípio, e com desmembramento futuros para empreiteiras, construtoras, doleiros, políticos corruptos. O volume das ilicitudes é tão alto e a quantidade de notícias tão grande que a população pouco entende do que realmente se passa no país. Mas essa mesma população sabe que a roubalheira foi grande e que felizmente o Ministério Público, a Polícia Federal e um juiz, considerado principal, o Sr. Sergio Moro, estão atentos aos problemas e dentro do possível vão avançar muito contra a criminalidade.


ESPERANÇAS PARA O ANO NOVO?

Diz-se comumente que a esperança é a última que morre. Porém, em curto e médio prazo fica difícil fazer um bom prognóstico para que o Brasil venha a funcionar de forma correta a persistir as atuais condicionantes.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, diz o ditado...

Uma situação difícil


Hoje em dia não o brasileiro está em uma verdadeira enrascada, em muitos aspectos. Senão vejamos: no campo político nacional o Brasil atravessa uma crise moral, com a classe política de um modo geral ineficaz e atenta apenas aos casos que lhe interessa como o corporativismo, os cargos que pretendem ganhar em troca de votos, comissões parlamentares de inquérito que não funcionam como deveriam e muito deles envolvimento em problemas com a justiça. E o pior é que as autoridades maiores não admitem, não reconhecem os fatos e atuam para resolvê-los.  

A Saúde
Na área de saúde um quadro verdadeiramente assustador. As televisões mostram um retrato fiel do abandono e da situação caótica que os hospitais enfrentam, com suas consequências diretas para a vida ou para a morte de muitos brasileiros por falta de atendimento, de operações que poderiam salvar suas vidas, de exames preventivos. Há pequenas células de bom atendimento, que são exceções à regra geral. Chegamos ao ponto de ver um médico, diretor de um hospital, mostrar uma listagem de mais de duas mil pessoas que foram a óbito por não terem sido atendidas (isso em um hospital apenas, de Uberlândia – Minas Gerais) e qualificar a situação como um “genocídio”...  

A Economia
A crise atingiu o Brasil em múltiplas facetas. O desemprego aumentou, as indústrias diminuíram a produção, o câmbio do real frente ao dólar apresenta índices alarmantes, a inflação mostra suas garras e volta a atacar. Tudo funciona como um ciclo: a sociedade, temerosa, diminui o consumo; por conta disso o comércio desemprega mais pessoas por não conseguir mantê-las no cargo; as revendedoras diminuem seus pedidos para a indústria, que por sua vez se ressente e desemprega, pisa no freio nos investimentos e corta na própria carne.

Os índices de emprego
Em razão da crise econômica muitos postos de trabalho são eliminados e a situação se torna mais dramática para aquele contingente de mão-de-obra desempregada ou que procura o primeiro emprego.

A Segurança Pública
Deixa muito a desejar em todo o país, em particular no Ceará e em Fortaleza. Os índices de homicídios, assaltos, roubos, no Ceará, por exemplo, são maiores, relativamente que os de São Paulo, um estado que possui mais de 20 milhões de habitantes. A população cearense anda apavorada, com medo de ser assaltada em pontos de ônibus, nos trajetos para o trabalho ou lazer, e até em duas próprias casas, constantemente alvos potenciais dos delinquentes. As ações da polícia são extremamente insuficientes para, pelo menos, diminuir os índices de criminalidade.

A Política
Enquanto tudo isso ocorre, na política parece que não existem estes problemas. As batalhas são para que haja o impedimento da presidente do Brasil, para livrar os correligionários das denúncias de envolvimento com ações ilícitas, particularmente ligadas à operação Lava-Jato, levada a efeito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

E para concluir, temos ainda as adversidades climáticas que atingem quase todo o território nacional, seca em muitos locais, enchentes em outros, queimadas em muitas áreas.

Previsões para o futuro?
A se tomar por base o quadro de situação presente a possibilidade de melhoras a curto ou médio prazos são remotas. É querer ser iludido quem pensar o contrário, infelizmente. É aguardar para conferir e, como ação de cidadania, cobrar cada vez mais das autoridades pelas mudanças que possibilitem a melhora da situação. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Insegurança além dos limites, em Fortaleza



As estatísticas mostram um absurdo, no que diz respeito à quantidade de mortes no Estado do Ceará em apenas um ano: 58 mil pessoas, conforme dados oficiais. 
Assim, com este número espantoso e que coloca totalmente em questão a segurança pública no Estado, o que mais impressiona é a falta de atitudes do poder público no sentido de melhorar a situação e colocar a sociedade em um patamar pelo menos aceitável de segurança. Há uma verdadeira “guerra” contra a sociedade, que vive em situação de risco constante. Vale dizer que tudo isso acontece enquanto o país está praticamente inerte, ao longo do ano, e as autoridades preocupadas em defender seus interesses. Umas na manutenção dos cargos e outras se defendendo de acusações de corrupção de tudo que é jeito.   
  
No Ceará, em apenas 1 ano, o número de mortes foi igual ao da Guerra do Vietnã, em 10 anos!

É isso mesmo que você leu. 10 mil soldados americanos perderam a vida na Guerra do Vietnã, um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático que durou dez anos. Número igual ao de pessoas que perderam a vida no Ceará em apenas um ano. Dá para suportar um absurdo desses?

O Estado não proporciona Segurança e o Estatuto do Desarmamento impede o cidadão de se defender, esta que é a verdade.

Quando este tema é abordado surgem aqueles que apóiam o desarmamento da população. No entanto a quantidade de armas que é apreendida revela que a maioria não é constituída de armamentos adquiridos por cidadãos do bem e sim aqueles em controle de bandidos, de quadrilhas, contrabandeados, armas com alto poder de fogo e de destruição, utilizada pelos marginais.

Com a limitação e dificuldades impostas aos cidadãos de bem para possuírem armas em suas casas, em seus veículos, em suas empresas, torna-se uma verdadeira “brincadeira” para os meliantes, que contam para isso uma grande falta de estrutura policial, leis brandas (inclusive com os menores de idade) e ainda, por cima de tudo, um sistema prisional completamente falido, que não recupera o preso e sim possibilita alguns presidiários novatos a se tornarem experientes na arte do crime, com o convívio obtido na prisão. De acordo com o quadro atual de situação a criminalidade age com muita desenvoltura em todas as esferas do crime, do tráfico de drogas, contrabando etc. 

Como vivem as pessoas hoje em dia no Ceará e no Brasil?

Vamos observar alguns aspectos, extremamente negativos:

As pessoas vivem atormentadas, inseguras, com toda a gama de delitos que ocorre em diferentes áreas. Quando vai sacar uma quantia em algum banco pode ser assaltada ou assassinada friamente por golpistas. As próprias agências bancárias são vítimas de explosões, a maioria nas cidades interioranas, dado à fragilidade de sua segurança e do policiamento existente.

Depois disso a quantidade de assaltos, de homicídios, quando centenas de pessoas (uma média de 160 por dia) são mortas em ações criminosas. O cidadão ou cidadã, independente da idade que tenha, pensa muito em se arriscar a sair de casa. E com um telefone celular ou algo que possa despertar ainda mais a violência da marginalidade.

Nos sinais de trânsito a tensão aumenta, pois quando parados os motoristas são alvos cada vez mais fáceis de assaltos, com o risco também de perderem suas vidas, totalmente à mercê dos assaltantes.

O cidadão ou cidadã não sai de casa hoje com tranquilidade. Vários aspectos o impedem disso (trânsito caótico, falta de acessibilidade, estacionamentos em calçadas), mas o principal está no medo de serem assaltados. As mães ficam sobressaltadas quando seus filhos vão ao colégio, pelo excesso de violência no dia a dia.

E os crimes praticados através da internet ou golpes por telefone?

Como se não bastasse isso tudo há outra faceta da criminalidade: os golpes praticados por via digital (e-mails que você recebe de marginais, solicitando que você cadastre seus dados bancários sob falso pretexto de atualizações cadastrais); as ligações com os falsos sequestros, o envio de programas espiões de computador através de e-mails para subtrair os dados dos usuários. Todos de difícil controle. 

E nas residências, condomínios, casas, o que se vê?

Verdadeiras fortalezas são construídas para tentar fazer o que é obrigação do Estado. Propiciar a Segurança Pública, que deixa a população totalmente vulnerável. Assim os proprietários contratam empresas de segurança para monitorar suas residências, diga-se de passagem, aqueles que possuem poder aquisitivo para tal; e prosseguem na defesa de seu patrimônio de todas as maneiras: contratam seguros para os veículos, para suas residências e outros bens; instalam cercas elétricas no alto de muros que bem mais parecem de presídios, apenas com uma diferença: os criminosos estão fora deles! Câmeras de vigilância são instaladas em variados tipos de circuitos fechados de televisão (CFTV), com o objetivo de inibir a ação de criminosos. Colocam blindagem em seus carros, alarmes antifurtos, mas nada muda. E se para quem possui condições para se defender um pouco imagine a situação de quem não pode? Daquele que apenas tenta sobreviver com seus baixos salários e não conseguem nem imaginar uma possibilidade de defesa?

Em alguns países, bem mais civilizados, não existem cercas que separam as casas. Mas neles existem leis que são cumpridas, o que faz com que a população saber (e nela aqueles que pensam em se aventurar no mundo do crime) saber que ao cometerem delitos irão enfrentar uma polícia atuante, que investiga e prende os que desrespeitam as leis, que investiga e leva para a cadeia os delinquentes. Além disso, possuem como base uma legislação forte e respeitada, uma Constituição que é cumprida.

O destemor da criminalidade é de assustar

Para se ter uma ideia há casos em que comerciantes instalam câmeras de segurança em seus estabelecimentos e elas são furtadas pelos marginais, certamente para revendê-las em um mercado paralelo ou para instalá-las em suas áreas para protegê-los da polícia, o que já foi constatado em programas de televisão. A própria polícia, conhecedora da situação, de vez em quando orienta, através de seus agentes, para que a população evite usar celulares, relógios, além de permanecerem paradas na espera de transportes públicos. Motoristas de táxi também são vítimas de assaltos e muitas vezes mortos após serem roubados. Até as farmácias, postos de gasolina, se tornaram locais perigosos, dada à quantidade de ações delituosas, crimes, assassinatos, ocorridos em suas dependências.

Os menores delinquentes, protegidos por uma legislação específica, são utilizados em todas as práticas delituosas exatamente porque se sentem intocáveis. A polícia, quando os apreende, fica desencorajada a fazê-lo outras vezes porque logo são liberados.

A população se vê inteiramente desassistida. E o que mais impressiona é ver autoridades afirmarem que “os índices de criminalidade baixaram” de um ano para outro, ao se referir, por exemplo, que em vez de 58 mil pessoas por ano houve um decréscimo de 10 por cento, como se isso fosse suficiente.

O “crime organizado” é realmente organizado!

Como é fácil notar e é importante que se diga os marginais são espertos e usam essa esperteza para o mal. Observam as limitações do poder público, especificamente das polícias e a fragilidade que tudo isso representa. E assim aumentam o número de ações, cada vez mais audaciosas, na certeza de que dificilmente vão ser descobertos. E mesmo se o forem os menores de idade quase nada vão sofrer, a legislação branda vai soltar outros assassinos para que voltem a cometer mais mortes e assim o quadro se complica cada vez mais, infelizmente.

A quem apelar?

Com uma situação crítica que vem de cima para baixo em praticamente todos os setores não há quase o que se fazer. Aos políticos brasileiros, que em sua maioria estão engalfinhados em suas lutas por mais cargos e benesses, caberia uma solução para a mudança dos códigos penais, imputando maiores penas e maior rigor na lei. Mas não o fazem e quando tentam fazê-lo, conseguem apenas modificar alguma coisa timidamente.

Soluções?
Sim! O Brasil precisa de um governo forte, limpo e coerente, com força moral para cobrar medidas rápidas de seus ministros e de um Congresso Nacional comprometido com a sociedade e não com as negociatas entre cargos e legendas, em um verdadeiro troca-troca do quem ganha mais, enquanto a população perde sempre. Tudo de uma maneira exemplar, do modo que cada político saiba que agir de forma ilícita dará cadeia mesmo e não acabará nas intermináveis pizzas que nos são apresentadas há muitos anos. E acima tudo o país precisa de ações efetivas de segurança e de mudanças radicais na legislação penal, dentre outras. Sem isso nossos jovens jamais encontrarão um país moralizado, decente.  

terça-feira, 11 de agosto de 2015

A culpa da crise é também dos maus políticos e ninguém vê isso!


Atualmente o Brasil vive uma dificuldade enorme. Aspectos econômicos internacionais, que afetaram nossa economia, má gestão de nossas próprias contas, crise política, crise moral, ética, tudo gerando mais problemas sociais que e população não está mais tolerando. Isto sem falar no aumento da criminalidade, da inadimplência, dos problemas na área de Saúde, Educação, Segurança Pública em geral etc. Estaríamos perto do fundo do poço? Acho que ainda não, mas continuamos descendo rapidamente para isso.

Mas do que adianta falar somente de um aspecto? Nada. Eu particularmente não aprecio o governo atual, mas culpar somente ele pelos problemas é demais, no meu entendimento. Há que se observar os nossos maus políticos, que em sua grande maioria não atendem ao que lhes foi confiado. Os maus políticos NÃO trabalham bem e são muito nocivos ao país. Acusam o governo não por boa intenção, mas para esconder os seus reais e escusos interesses. Os maus políticos NÃO contribuem para a resolução de nossos problemas, esta é a verdade.

O que foi feito na Reforma política (?)

Houve oportunidade para que a classe política, com todos os seus partidos, colaborasse com o Brasil, recentemente, através de uma reforma política. Mas o que fizeram? Nada. Não modificaram aquilo que realmente era necessário, como o fim do voto obrigatório (que os elege), uma modificação do Estatuto do Desarmamento, este que desamparou totalmente os cidadãos de bem e favoreceu aos bandidos, a redução da maioridade penal para todos os crimes (fizeram um remendo de forma a atender as negociações entre o governo e os parlamentares). É uma negociata total. Os partidos estão praticando chantagem contra o governo para conseguir seus interesses. E principalmente, não querem ajudar nosso país a se recuperar da situação que se encontra. Existem exceções, mais são raras. Alguém poderia citar um tema relevante que a Reforma Política consertou ou melhorou: Duvido. As manifestações populares deveriam se voltar, também, para as deficiências da política partidária brasileira e atuação pouco eficiente de nossa classe política, boa parte interessada apenas no “quanto pior, melhor”...

O Brasil ainda está parado, em agosto de 2015

Não iniciamos o ano ainda, pessoal! De janeiro até agora só se fala em ajustes, troca de cargos, negociações políticas, criação de comissões parlamentares de inquérito (CPI), que na realidade nunca resultaram em coisa alguma. Pelo contrário, atrapalham as ações do Ministério Público, auxiliado pela Polícia Federal, que cuidam das investigações e dos assuntos contra a corrupção muito bem. Como dizem alguns setores da imprensa, “tudo é um circo”. Poderiam sim, modificar as leis no sentido de torná-las mais rígidas no caso dos assaltos à Petrobrás e todos os tipos de corrupção já desvendados, cuja lista é enorme. Mas não o fazem. Por quê?

Não adianta culpar somente a Dilma, agora, como a maioria o faz. Ela já pegou o barco andando, do governo Lula, com um esquema altamente corrupto armado na mais alta estrutura do País, chefiado pelo seu então Chefe da Casa Civil, Zé Dirceu. E dificilmente poderia ela sozinha desarmar ou desarticular um bando de achacadores como a Polícia Federal vem encontrando, pouco a pouco, mas pegando um a um. E virá muito mais em breve, para bem do país.

A questão política, a economia e o Brasil

Tudo bem que muitos políticos sejam contra o governo Dilma e contra os petistas. Mas daí a generalizar e passar a combater sistematicamente todas as ações que o governo pretende implantar para melhorar o país e sair da crise não adianta. Mas o que vemos é que o povão não entende mesmo e acaba por ir na onda, partir para as manifestações contra o governo. A tônica agora é pedir o impedimento da Presidente Dilma. E adiantaria alguma coisa, nas atuais circunstâncias. Tenho impressão de que ela já se convenceu do que fez de errado no seu governo anterior e tenta agora acertar o passo. Mas desse jeito não conseguirá mesmo. Limita uma coisa e os políticos não aprovam. Uma verdadeira batalha entre os poderes Executivo e Legislativo, na qual um perdedor é certo: o povo brasileiro. 

O Congresso Nacional, completamente inchado e ineficiente

Entre os deputados e senadores o número de parlamentares é muito grande para o Brasil. Acaba tudo aquilo ficando recheado de políticos incompetentes e gerando cada vez mais despesas para o país. Na reforma política poderiam ter reduzido o número de parlamentares para a metade, no mínimo. E seus salários também. O problema, além do Congresso Nacional, é o fato de que tudo é lavado a todos os rincões do país pelos efeitos cascata.

Nas redes sociais observamos uma parcela de internautas, que são favoráveis ao Partido dos Trabalhadores, apontando irregularidades em outros partidos (que certamente possuem parcela de culpa através de alguns de seus membros) ou jogando a culpa da crise para governos anteriores. Alguns, mais radicais, retroagem aos governos militares, na esperança se eximir das falcatruas explicitadas através da bendita Operação Lava-Jato, da Polícia Federal e da atuação do Ministério Público, que têm salvado a pátria, como diz o jargão popular. 

Tudo isso nos faz pensar em uma triste realidade: temos um governo ruim, que tenta acertar, mas dificilmente conseguirá pelas dificuldades de governar pelo fato de ter os maus políticos contra. Não vislumbro um estadista de porte que pudesse substituir o atual governo. E para completar, temos um presidente da Câmara dos Deputados que, mesmo ao assumir, já contava com vários processos na justiça, e ao mesmo tempo um Presidente do Senado da mesma forma. A palavra que serve de “norte” para os larápios de todo o país, nas mais diferentes camadas sociais e segmentos da sociedade, é IMPUNIDADE. E para mudar isso os políticos é quem podem alterar as leis, mas não o fazem. Uma verdadeira “sinuca de bico” onde o povo continuará perdendo o jogo, enfrentando dificuldades na Saúde, na Segurança Pública, na Educação e em vários outros setores.

Foram descobertas falcatruas de todas as espécies e ainda tem muito mais por aí, quando for aberta a caixa-preta sobre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social). Os achacadores da pátria realmente meteram à mão, desviaram, furtaram, de todas as maneiras. Políticos, empresários, empreiteiros, doleiros, gerentes e funcionários etc. Em breve veremos mais este capítulo da história do maior caso de corrupção descoberto no Brasil.

Alguma saída à vista?

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Música e a arte de improvisar


Hoje lembrei de falar sobre a arte da improvisação na Música... Com técnicas, estudo de teoria musical em seus vastos aspectos, muitos exercícios e dedicação uma boa parte dos músicos consegue fazer verdadeiros improvisos sobre os temas, não apenas repetindo escalas e utilizando “riffs” conhecidos e esperados pelo ouvinte.

Muitos já comentaram sobre a arte de interpretar textos, de concluir sobre temas, ou seja, de tarefas que requerem uma verdadeira arte, estudo, dedicação, dom e, às vezes, inspiração e transpiração também!

Para quem começa a prática de guitarra, por exemplo, uma boa pedida é executar solos de melodias que gosta e ir aumentando o grau de dificuldade pouco a pouco. Mas tudo isso deve, em minha opinião, ser acompanhado de um mínimo que seja de noções musicais e de exercícios complementares, para agilizar o manuseio do instrumento, aumentar sua habilidade ao percorrer seus diferentes trastes e alcances, trabalhar com as cordas de forma a produzir efeitos diversos, com o uso de escalas.

Pois bem, com um encadeamento harmônico apropriado escolhido, o guitarrista passaria a executar a melodia primeiramente, copiando tal e qual a música original. E depois, nos momentos em que haja algum improviso tentar mudar a linha melódica a seu gosto. E haja treino, quanto mais fizer isso melhor ficarão seus improvisos.

Vale observar que nem todos possuem a mesma habilidade, a inspiração, o dom musical para improvisar, o talento, enfim. Mas todos devem tentar, ouvir bastante as linhas melódicas e macetes usados nos improvisos. Nada cai do céu, tenha certeza disso!

Em meu caso o início não foi tão fácil. Nem pensava em improvisar nada. Com o passar do tempo a vontade de modificar alguma coisa na melodia, nos solos, ou simplesmente de criar pequenos improvisos sempre que havia oportunidade foi o que aconteceu. Depois passei a ouvir muito dois guitarristas que considero gênios musicais. O Jimi Hendrix e o Carlos Santana. Passei anos procurando assimilar alguma particularidade deles que pudesse ser incorporada a um estilo pessoal. Mas isso surgiu gradativamente. Com mais técnica, alguns anos na frente ouvi também o Eric Clapton. Os três constituíram para mim um “espelho”, uma coisa boa a ser seguida.

Um fato curioso – há muito tempo, durante um baile de término de curso, eu fiz um longo improviso sobre um tema de uma música, um rock bem pesado, como se diz. No outro dia encontrei com um conhecido que elogiou aqueles minutos de som e, pasmem, pediu para eu “repetir” o improviso! Ao que prontamente respondi que eu não lembrava nem como tinha começado o tal improviso. E para que fique bem claro, não bebia nada. Mas eu ficava “viajando” completamente através dos sons como se estivesse em um mundo diferente. E na realidade estava mesmo!

E assim volto a dizer que improvisar é uma arte, um dom. E por isso mesmo tem que ser trabalhada, apurada, aperfeiçoada, sempre! Se você já consegue ir se soltando nas melodias é um passo importante. Varie, faça do jeito que acha mais legal. Enfeite os sons com seu estilo e tudo ficará cada vez melhor. E não esqueça de no início, escutar muito os bons músicos, assimilar suas técnicas e tudo dará certo!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Uma transformação para sua vida!


Sabe quando você passa muito tempo com um procedimento e se depara com outro, muito diferente? A princípio pode parecer difícil o entendimento do novo conceito, mas se houver interesse na busca por melhoras, novos aprendizados e desenvolvimento tudo será muito interessante e valioso. Se você NÃO pertencer à geração que se intimida com algumas linhas de texto tenho certeza de que fará uma ótima a reflexão.   

O passado, o futuro e o presente!
 
Muitas pessoas gostam de preservar suas memórias, suas lembranças, de escrever e de registrar passagens que consideram importantes para sua vida. Nada mal nisso, porque a própria História não seria contada se não existissem os historiadores... Mas e sobre aquele ditado: “quem vive de passado é museu”, o que você pensa disso? Eu particularmente não concordo, porque simplesmente você pode preservar um passado, até para que outras pessoas o conheçam. Mas não viver dele ou nele - eis a questão.

E do futuro, o que dizer das pessoas que vivem “felizes” com as expectativas de coisas que ainda não aconteceram? Simplesmente uma felicidade enganosa, pois distancia nossa mente do presente e a leva para estados inconscientes da mente. O ato de planejar o futuro é diferente é louvável e muito recomendável. Não confundir um planejamento com uma projeção, que certamente criará expectativas fora da realidade e levaria sua mente para um estágio fora do Agora! Estamos no Presente e em nossas mãos um filme da vida, que podemos guardar para contemplação eterna ou apenas para breves consultas e lembranças, quando surgirem, mas nosso foco deve estar voltado para o presente, para a estrada da vida.

A força da mente

Nossa mente possui mistérios infinitos e tem um poder que não podemos aferir em sua totalidade, não dá para avaliarmos sua imensurável força, ainda mais se for trabalhada, exercitada, do mesmo modo com que nós exercitamos nossos músculos.   
Anteriormente, em outra oportunidade, escrevi sobre a existência de forças reativas em nossa mente, abordando aspectos que ficam memorizados em nosso inconsciente sem que nós percebamos. Para um rápido entendimento ocorre, por exemplo, quando uma pessoa que sofre qualquer tipo de trauma que a leve a um desmaio, e durante o período de tempo em que esteve “fora do ar” ouve de pessoas nas proximidades, frases como: “acho que bateu a cabeça”, “talvez seja grave”, “levem logo para o hospital” e frases desse tipo. A pessoa desmaiada ao retornar ao normal não lembrará daquilo que falaram ao seu redor, mas tudo aquilo ficará gravado em seu inconsciente de forma que poderá (ou não) um dia retornar no meio de uma situação de conflito, angústia ou tensão, de uma forma muito negativa, trazendo malefícios de toda ordem. Por este motivo, segundo minhas leituras sobre o assunto, é que não sabemos por que uma pessoa reage às vezes tão mal e de forma extremamente agressiva em momentos que tais atitudes não seriam compreensíveis. É que a carga desses aspectos reativos voltou ao consciente de forma inesperada. Uma pessoa jogando futebol com um amigo pode, inexplicavelmente, explodir em uma reação intempestiva, chegando até mesmo a agredir o companheiro sem que haja motivo aparente!

Os aspectos reativos

Para ajudar a “deletar” esses fragmentos contendo aspectos reativos de nossa mente, entre outros conhecimentos valiosos, existe uma prática que foi detalhada no livro “Praticando o poder do Agora”, de Eckhart Tolle, com mais de dois milhões de exemplares vendidos pelo mundo. Dentre várias abordagens e ensinamentos essenciais, meditações e exercícios para a mente, destaquei um em especial, que fala do Poder do Agora, que vou procurar resumir em poucas linhas.

A felicidade

As pessoas necessitam ser felizes e buscam a felicidade de todas as maneiras. Nosso cérebro às vezes prepara armadilhas que nos tiram do estado consciente para o inconsciente.

Então nosso EGO (que significa o eu de cada um, termo muito utilizado na psicanálise e na filosofia, cuja função do ego é procurar harmonizar os desejos e a realidade). Para Freud, o ego baseia-se que todo evento psíquico é determinado por eventos anteriores, ou seja, não há acasos, e também pela existência do inconsciente que, manifesta-se de diferentes modos na vida mental.

Pois bem, às vezes procuramos a felicidade no Passado e em algumas projeções para o Futuro! Somos traídos pelo nosso EGO que nos tira do estado consciente e nos leva para um estado do inconsciente onde estão impressões e todos os fatos que já vivenciamos nos trazendo uma falsa sensação de felicidade. E outras vezes o EGO nos leva para o Futuro, que ainda não existe, em vez de nos deixar vivenciar o presente, o Agora, que realmente está nos acompanhando!

O segredo do “Agora”

Mantenha-se sempre no Agora, no presente. Procure ajustar sua vida aos parâmetros do presente. Note que quando fizer isso ficará totalmente no modo consciente e assim poderá contrariar o EGO em seu desejo de voltar ao passado, para lhe trazer alguma sensação de felicidade em razão de antigas realizações, ou lhe levar para uma projeção do Futuro, criando expectativas de uma coisa que ainda não chegou! O estado inconsciente de sua mente saberá o que você está tentando fazer. Então o exercício será constante até que sua determinação em ficar Presente começará a apresentar resultados extremamente positivos em sua vida, deixando de lado as ilusões do passado ou expectativas do Futuro.

Tudo isso é um aprendizado constante e talvez no início não seja tão fácil. Eu fiz uma meditação sobre minhas etapas de vida e constatei que todas elas foram muito boas enquanto duraram. E pude notar as inúmeras vezes que fui iludido pelo EGO, ao vivenciar em demasia situações passadas. As diferentes profissões e suas nuances, os diversos caminhos trilhados e as emoções vividas. Um conjunto de acontecimentos que alicerçou, de certo modo, o que sou hoje, o meu Presente! Não esquecerei jamais os tempos de músico profissional, com o Conjunto Big Brasa, a época em que trabalhei nas televisões e depois na área de Inteligência. Mas tudo isso é passado, não existe mais. Ficaram as impressões, as lembranças, mas o que na realidade está valendo é o dia de hoje, este momento em que tento transmitir a você o que percebi no poder do Agora! 

Pratique sua mente para que trabalhe sempre no Agora e se dedique à entrega ao estado consciente. Alcance não a felicidade utópica, mas incontáveis momentos de felicidade real. Com o passado eu não tenho mais nada a fazer, não posso mudá-lo. Sobre o futuro eu desconheço porque ainda não chegou. Na realidade temos o que próprio nome sugere: o Presente! Que deve ser aproveitado sempre e em sua plenitude.