terça-feira, 1 de abril de 2014

Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come!


A SECA NO CEARÁ
 
Ouvindo os comentários atuais, da segunda quinzena de março de 2014, no Ceará a situação melhorou um pouco no que diz respeito à grande seca, que atinge principalmente as regiões do interior do Estado, mas continua muito grave e os efeitos da longa estiagem persistem.

Na região Nordeste é assim: quando a seca vem traz com ela dificuldades para o plantio, para o povo conseguir água até mesmo para o consumo familiar e necessidades básicas, um drama que acontece há muitos anos, de tempos em tempos. Prejuízo grande para a economia já debilitada.

O QUE ACONTECE ENTÃO?

O principal a ser dito é que as autoridades dos sucessivos governos e os políticos tiveram dezenas de anos para resolver esta situação crítica – a da irregularidade climática. Mas a cada seca novos discursos, a “indústria da seca” funciona a todo vapor até que os sanguessugas ganhem com a desgraça dos nordestinos e sem que nada de concreto se faça. Israel consegue transformar um deserto em um jardim, por que o Brasil não consegue instalar, poços profundos, por exemplo, em inúmeras localidades do interior nordestino? O dinheiro gasto por último em Cuba, mandado para reformarem um porto daquela ditadura e reduto comunista poderia ter ficado aqui mesmo no país, ou não?

E QUANDO A CHUVA CAI?

Por outro lado observo também que quando a chuva cai em Fortaleza logo a população vê os resultados no trânsito, nos alagamentos, nas casas invadidas e outros problemas que a cidade enfrenta com a chegada das águas. Da mesma forma que o interior não está preparado para uma seca a cidade também não é preparada para receber chuvas, pelos mesmos motivos. U, crescimento desordenado, muito êxodo rural e a falta de serviços que proporcionem o escoamento de chuvas, quando caem por aqui.

Mas dos males os menores, não é assim? Melhor chover bastante e garantir a subsistência dos nossos irmãos do campo, das famílias, das crianças, dos animais, dos pastos, enfim de tudo o que a água proporciona de bom.

E continuar martelando a tecla de que os políticos e os gestores públicos têm a obrigação de devolver nossos impostos na forma de serviços de maneira a tornar a vida melhor, tanto nas cidades quanto no campo.

Assim ficamos, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.