domingo, 19 de janeiro de 2014

A vida no “Infernus”

"Os fatos abaixo são fictícios. Qualquer semelhança com locais, países, cidades, pessoas ou instituições NÃO SÃO mera coincidência."


Esta história é sobre um determinado país, que possuía uma região com um povo muito habituado a festanças desregradas, a usar som de forma abusada, interferindo seus vizinhos e não observado uma legislação que por lá havia, chamada “Lei do Silêncio”. As orgias e os gastos com o dinheiro arrecadado do povo através da cobrança de impostos eram práticas constantes!

Por pura ostentação, alguns de seus habitantes tinham que manter seu ego em alta e para isso equipavam seus transportes com poderosos equipamentos de som. Assim o tempo foi passando e aquele hábito se propagando, pouco a pouco.

Naquela região chamada de “Infernus na Terra” a situação foi se agravando cada vez mais. No local significava status um indivíduo possuir um carro de som que extrapolasse os limites da tolerância e do bom-senso. E não se ouvia mais música por ouvir. Ouviam-se os canhões de som, ora instalados em seus próprios transportes ora rebocados em carruagens, de forma a exibir a potência sonora, como forma de mostrar poder, independente de quem se perturbasse ou ficasse incomodado. Não havia mais controle. E o tempo foi passando até que as consequências se tornaram uma verdadeira “tradição” de desrespeito ao próximo.

A prepotência e o mau exemplo da Corte

Os reis e rainhas existentes no período davam o mau exemplo de cima. Ou seja, os governantes e seus asseclas praticavam toda sorte de atos ilícitos e a impunidade grassava. Os Reis e Rainhas que se alternavam no poder no Infernus cobravam muitos impostos de todos os cidadãos. Gastavam sem controle e o abuso ia aumentando dia a dia. Assim no Infernus era comum os amigos dos reis gastarem fortunas com o que arrecadavam dos cidadãos. Dificilmente os abusos recebiam penalidades.

No Infernus aqueles amigos e funcionários da corte, por serem as graças do Rei, usavam e abusavam das condições e das regalias proporcionadas pela Corte. Pegavam os cavalos mais velozes e os utilizavam gratuitamente para passear com suas famílias, para assistir espetáculos nas arenas e também para cuidar de suas vaidades aproveitando os conhecimentos de alquimistas de reinos vizinhos. Tudo às custas do seu reinado no Infernus e sob a complacência dos reis e rainhas.   

Essa situação dava força para aqueles que se dispunham a ficar fora das leis, porque detinham mais ou menos poder. E o caos foi se instalando.

Nessas terras do Infernus o povo sempre foi pobre, de uma forma geral. Poucos detinham poder e dinheiro. A Educação mesmo, sendo fornecida para alguns, não surtia o efeito desejado para todos. Os mais abastados se achavam no direito de estar acima da Lei. Portanto era muito comum as pessoas que deveriam ter mais consciência, pela educação recebida, desrespeitarem o seu próximo e a ordem constituída, pela sua má índole mesmo e pelo exemplo das autoridades do reino inteiro.

Os códigos de leis no Infernus 

Para controlar o continente havia um determinado código de leis. Às vezes eram cumpridas, mas havia distinções entre as categorias dos cidadãos. Não funcionava para todos. Quem tinha mais poder ficava de fora e podia “pintar e bordar” à vontade. 

Mas nas terras do reino, com sua imensidão, os crimes foram avançando, as forças ilegais, o uso de substâncias nocivas à própria saúde dos cidadãos foi sendo disseminado até ficar praticamente sem controle em alguns territórios.

Para se defender da criminalidade e em razão da falta de segurança no Infernus por falta de um controle proporcionado pelos Reis, os habitantes do Infernus procuravam sua sobrevivência e defesa de suas propriedades, de sua vida, por seus próprios meios. Compravam assim alguns objetos e os usavam como armas de defesa. Alguns desses habitantes exageravam nessa defesa e praticavam mais crimes. Por não ter como manter uma segurança eficiente os Reis decidiram tomar uma medida drástica: impediram os habitantes do Infernus de utilizarem tais armas. Resultado: mais um complicador, ou seja, somente utilizavam as tais armas quem estava fora da lei e as poucas forças de defesa do Infernus. Assim os cidadãos do Infernus ficaram indefesos, sem o direito de defesa mesmo em suas moradias e sem uma proteção das forças de segurança formadas pelos Reis. 

Para fiscalizar e combater a violência existente em alguns locais e fazer cumprir as normas e as leis existia uma força especial. Esta força de defesa, de tanto se deparar com as ilegalidades, por estarem sempre em uma camada inferior da sociedade ali existente, ser mal equipadas e mal formadas, tornou-se praticamente ineficaz.

E, como o descontrole gera descontrole, essas forças de segurança tiveram alguns de seus membros voltados também para a corrupção e para a criminalidade (já existiam essas mazelas no tal “Infernus”).

A criação das Patrulhas do Cidadão

Em vista desse descontrole no Infernus e das próprias forças que deveriam atuar em favor dos cidadãos do país, foi criada em uma pequena província do “Infernus” um grupo denominado Patrulha do Cidadão. 

Acontece que como tal força foi criada por um dos Reis que não entendia bem do assunto, formou-se um grupo de soldados, todos cavaleiros da Corte, muito bem intencionado, mas sem o preparo adequado e sem o principal: respaldo dos próprios reis do país. Os salários que recebiam não eram condizentes com suas atribuições. Ganhavam pouco. E receberam alguns equipamentos, como novas carruagens para seu serviço.

Em vista de não terem sido adequadamente treinados, muitos se envolveram em acidentes com as novas carruagens, destruindo boa parte delas. E tantas foram as ações desastrosas que os Reis decidiram chamar os chefes generais das patrulhas e determinar que eles não corressem mais e poupassem os cavalos. Isso para evitar os inúmeros acidentes. Ora, desse modo não podiam combater os delinquentes e fazer o seu trabalho. Uma situação delicada.

Alguns legisladores mais antigos decidiram estabelecer alguns critérios para uma parcela da população do Infernus. De tal sorte que criaram um código de leis para os mais jovens, que podiam fazer tudo e não eram penalizados. Para cada classe social havia um código. Quem tinha mais poder e era amigo dos Reis tinham um espaço e direitos diferenciados. Com essa situação as Patrulhas do Cidadão passaram a ter uma dificuldade maior em suas nobres tarefas. Quando se movimentavam para coibir abusos por parte de determinadas camadas, como a dos mais jovens, até certa idade, não podiam neles tocar. E se o fizessem eram rebaixados, sofriam prejuízos e poderiam até perder sua posição nas Patrulhas ou mesmo delas serem expulsos. 

Os códigos de leis do Infernus atrapalhavam as forças de defesa

Com os códigos jurídicos existentes no Infernus, que protegiam muito os infratores, beneficiavam aqueles que detinham maior poder e que eram amigos dos Reis, o serviço das Patrulhas foi visivelmente prejudicado. Muitas das vezes que esses defensores das leis do Infernus iam agir, não o faziam com receio das medidas que poderiam ser adotadas por seus chefes, estes por sua vez nomeados e pagos pelos Reis. E como pertenciam também a uma classe que precisava de tais empregos os membros das patrulhas foram tolhidos em sua missão.

Aqueles cidadãos mais jovens possuíam um código especial, emanado dos mestres jurídicos e aprovado pelos governantes do Infernus. Tal código não os penalizava por nada de mal que fizessem a seus semelhantes. E também ficavam incólumes frente às Patrulhas do Cidadão

Uma revolta popular e motins pelo reino

Mas com os escribas disseminando cada vez mais os desmandos dos reis, rainhas e de toda a corte do Infernus o povo começou a se revoltar. Surgiram manifestações contra o reinado nas principais vilas do reino. O povo não aguentava mais ser explorado e pagar altos impostos e não receber a contrapartida por isso. Malfeitores se misturavam às grandes multidões e aproveitavam para saquear, para quebrar monumentos do Infernus, tentar destruir palácios etc.

Os governantes ficaram atônitos e não sabiam o que fazer. Uns profetas diziam que o povo logo iria esquecer e que tudo continuar na mesma. Seriam os profetas do Apocalipse, se adiantando?

Espetáculos nas Arenas 

A situação estava tão grave a ponto de que os governantes do Infernus promoverem competições nas Arenas, com disputas ferrenhas, no intuito de divertir o povo com tais eventos e esconder o que se passava nos porões sujos da Corte. Para as competições eram chamados reinos vizinhos, no intuito de promover a distração do povo e também de alegrar aos membros de corte.   

E assim continuou a vida no Infernus. Os cidadãos esperando dos Reis bons exemplos, menor arrecadação de impostos e melhor distribuição das riquezas ali existentes.

A espera de um verdadeiro milagre no Infernus

Esperaram muito e alguns já preconizavam o uso de uma nova e poderosa arma que poderia ser utilizada por eles e que, se bem empregada, poderiam corrigir a situação.

Com o tempo certamente iriam aprender a usar essa possante arma que tornaria melhores todas as condições de vida dos habitantes do Infernus:

O VOTO!

sábado, 18 de janeiro de 2014

Tecnologias distintas que habitam o nosso mundo e nosso ser

Dia bonito pouco sol, clima frio ao amanhecer, boa música e estamos com o espírito preparado para as atividades diárias. A música com toda certeza influencia nossa mente e limpa as conexões, podemos assim dizer. A paz está presente em meu espírito neste momento.  


Uma das canções lembra muito o meu pai e isso é legal demais. Ele está sempre presente em minha vida. “Amigo é coisa pra se guardar a sete chaves”, como diz a Canção da América, do grupo 14 Bis... “Mesmo que o tempo e a distância digam não o que importa é ouvir a voz do coração”... “Qualquer dia a gente vai se encontrar”, diz a linda canção.

Voltando à realidade: projetos e sonhos ou seria melhor inverte a ordem? Muitos sonhos, alguns planejamentos que pretendo colocar ainda em execução neste ano de 2014. Os pensamentos voam a mil e as idéias também. É preciso ter calma e saber escolher as prioridades...

Já notou que a cada dia que passa o volume das informações aumenta e a carga das pressões de toda ordem cresce?

Independente do assunto vários canais de nossa mente são acionados, que por sua vez tratam dos serviços, do lazer, da saúde e de uma gama de temas. Os meios eletrônicos contribuem de forma significativa para isso. Hoje sabemos de quase tudo que acontece no mundo em instantes. A propagação dos conhecimentos é muito rápida.

É possível ativar um filtro mental?

Assim como os recursos de alguns programas de computador do tipo gerenciadores de e-mails, nosso cérebro deve instalar e aperfeiçoar vários filtros para as mensagens, separando aquelas úteis e jogando no lixo eletrônico mental tudo que não presta ou é considerado como “spam”... Sim, temos várias pastas de armazenamento. Algumas delas mais à frente, com traços de memória bem fortes e outras meio ou totalmente arquivadas.

Sem a frieza dos equipamentos eletrônicos e sim, com a perfeição que o corpo humano foi construído os assuntos e temas “arquivados” possuem modos fáceis de recuperação. Basta você ligar uma imagem, uma música, uma palavra, para que determinado assunto que você pensava que nem estava mais gravado em sua mente aparecer rapidamente! E melhor, quanto mais você processa este tema antigo que voltou mais lembranças e detalhes surgem! Os diversos filtros que podemos criar são ativados ou desativados intuitiva ou automaticamente. Mas para que tudo isso ocorra é preciso que façamos um treinamento mental.  

Não pensava assim há alguns anos, mas já acostumei com a certeza de que a maioria de nossos sonhos não poderá ser transformada em realidade, em razão do próprio tempo de nossa curta existência neste plano. E quando isso acontece é muito bom porque o nível de ansiedade cai e tocamos a vida de forma mais suave. Há os deslizes naturais criados pelas esperanças e expectativas que nos surgem, mas logo vão se acomodando na mente como se tudo ficasse em uma fila digital e virtual, mental e intuitiva.

Recebemos notícias, mensagens e fotografias de filhos, de netos, de familiares e de amigos pela internet com uma velocidade espantosa! E esta comunicação é muito boa porque modifica a relação distância “x” presença física. A possibilidade e facilidade de comunicação através das redes sociais, do telefone celular e dos programas que eles possuem, como o Whatapp, Instagram, dentre muitos.

Assim colocado, em termos de tecnologias modernas e a fantástica máquina que é a que possuímos em nosso corpo, vamos aproveitar este dom da natureza que é a nossa mente e o seu enorme poder. Se possível utilizar os materiais, os conhecimentos, os informes recebidos, enfim, tudo, para o caminho do Bem.

Oportunamente pretendo escrever um pouco mais sobre as frequências de todos os tipos que recebemos durante nossa existência.

Cuidemos de nosso tesouro virtual, pois ele servirá como a essência de nosso espírito em sua caminhada infinita pelas inúmeras passagens neste e em outros planos. Vamos fortalecer as colunas de ações positivas na planilha de nossa mente, que está armazenada em algum outro local, certamente. E dessa planilha se perderá.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O primeiro encontro e uma amizade inusitada

Final de semana em um clima serrano, friozinho, pela madrugada, quando ouvi ao amanhecer batidas do outro lado da casa, no meio do mato. Certamente alguém cortando alguma coisa, batendo com um martelo ou coisa parecida... O som alto parecia que alguém estava cortando uma árvore. Tentei dormir de novo e de repente o som continuou mais alguns minutos, tempo suficiente para que eu acordasse. O que seria aquilo? Pensei. E resolvi levantar da cama, já que não conseguia mais dormir mesmo.

Quando estava lavando o rosto ouvi umas fortes e insistentes batidas logo atrás de mim. Pelo espelho percebi que um passarinho tentava entrar pela portinhola de vidro, que se encontrava fechada... Ele voava e vinha de encontro ao vidro, batendo com força total! Era impressionante! Fazia um barulho grande com seu verdadeiro ataque aéreo... Não percebia a existência do vidro e tentava entrar de qualquer maneira, acho. Talvez fosse sua mania, acostumado a beber água que por vezes vazava da pia...

Fiquei impressionando com a insistência do amiguinho e logo abri a portinha para que ele pudesse passar - se quisesse. Mas que nada. Ele se assustou e foi embora. No dia seguinte, cedinho, o mesmo som... E eu acordei já pensando: será que é o meu amigo passarinho de novo? Fui verificar e era ele mesmo! Então procedi da mesma maneira, só que mesmo deixando a passagem aberta ele não mais voltou.

Nas saídas de nossa casa na serra acostumei deixar a passagem do “meu amigo” aberta, para que ele pudesse matar a sede quando quisesse retornar. Por que eu impediria aquele pequeno ser de usar um pouco de água?

E mais algumas idas e vindas, só que eu esperava pelo retorno daquele amigo e nada. Tinha sumido...

Algumas semanas depois, muito bem: chegamos novamente para mais uma pequena temporada. Logo depois de acomodar tudo na casa e depois do almoço, desta vez, estava fazendo a barba quando vi, para minha surpresa e alegria, o passarinho de novo! Bateu no vidro e voou. Como se quisesse me dizer: estou aqui ainda, amigo! Fiquei alegre com essa volta e me apressei em colocar algo para ele comer, ao lado da portinha. Uma tentativa de dizer olá, seja bem-vindo.

E vamos esperar para ver o que acontece. Ele deve estar certamente por aí, na natureza do Maciço de Baturité, pelas árvores de Pacoti, feliz da vida, curtindo sua jornada. Amanhã, quem sabe, virá novamente me acordar. Pode parecer muito estranho, mas por outra pequena janela da casa entrou rapidamente um passarinho, fez um vôo de reconhecimento interno e saiu pela janela da frente. Não sei se é o mesmo, mas prefiro acreditar que sim. Que era o meu amigo passarinho, aproveitando as portas abertas da casa para nos dar as boas vindas.

E assim repasso para vocês esta simples história de uma amizade inesperada!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O meu ponto de vista sobre o desarmamento no país

Sou totalmente contra o desarmamento dos cidadãos no Brasil! Manifesto não somente minha opinião, mas apresento alguns fatos, situações e argumentação para que os leitores possam fazer sua análise e avaliar o problema. Isto seria tema para um amplo debate, mas precisamos de ações efetivas que possam trazer resultados bons para a sociedade. E isso não está ocorrendo. Ou estou enganado?


Tendo alguns primos militares e mesmo por gostar muito de armamentos, aprendi a manusear corretamente armas e atirar cedo, sempre com muita cautela nas ações. Nunca me envolvi em qualquer tipo de acidente com armas de fogo. E as utilizei muito para caçar e práticas de tiro ao alvo e tiro de defesa. E meus filhos conviveram comigo e com minhas armas, tudo nos seus devidos lugares, bem protegidas. E mais do que isso: com a educação sobre o perigo do uso de uma arma. Nunca se colocaram em perigo ou estiveram pelo menos perto de algum incidente.

Desde a época de minha juventude nós podíamos comprar armas quase que livremente e pronto!  (bastava uma autorização da Secretaria de Segurança Pública e o registro da arma). Daí para frente quem detinha a arma em seu nome ficava também com a responsabilidade pelo seu uso. Ponto novamente!

Caso a pessoa de descuidasse ou saísse por aí disparando sua arma para cima ou em logradouros públicos existia a lei. Lei existe para isso, ou não? 

E bem mais adulto comecei a ver a violência aumentar sem que nunca fosse comprovado que o uso de armas por cidadãos de bem fosse o diferencial para o crime. Pelo contrário. E assim a violência foi aumentando gradativamente, sem parar, até a situação caótica que enfrentamos hoje em dia.    

A legislação que existe, mas não funciona direito

Mas, como no Brasil as leis existem, mas em sua maioria não funcionam direito, os governos brasileiros, a partir do governo do Presidente Lula, tentaram solucionar um problema que não conseguiam resolver (como o do tráfico de drogas em favelas no Rio de Janeiro, São Paulo e em todo lugar, hoje em dia) e implantou-se o tal do Estatuto do Desarmamento. Antes disso o Presidente Fernando Henrique Cardoso ainda tentou fazer um Plano Geral de Segurança, envolvendo todos os Estados, Ministros e todo mundo ligado ao setor. Quando soube da enorme reunião que ele iria montar disse: não vai resolver coisa alguma. Tudo é cascata e não vai passar dos papéis... E acertei em cheio. Quando não se quer resolver um problema convocar uma reunião é uma maneira infalível... Todo mundo discute, propostas mil são lançadas e ao final todo mundo esquece...

O desarmamento

Pensavam os tecnocratas que desarmando os cidadãos comuns, pacatos, que possuíam armas apenas para sua defesa do lar e de seu patrimônio, a violência iria diminuir muito. Ledo engano. As estatísticas de homicídios, assaltos, roubos a mão armada, sequestros, roubo de cargas e todo tipo de delitos envolvendo meliantes armados aumentaram de forma absurda!

Ora... É fácil vislumbrar ou formular tal conceito, tanto que os marginais racionam da seguinte forma: se está todo mundo desarmado e existe pouco policiamento então a coisa está fácil demais! Não tem dado outra. No interior dos estados as explosões de caixas fortes nos bancos. Após ladrões renderem os pequenos efetivos policiais e os prenderem na própria delegacia partem para os roubos tranquilamente. Com a população toda desarmada e sem policiamento é moleza! Por isso mesmo é que quase todos os dias assistimos cenas idênticas: caixas explodidos, tiroteios, fugas e ninguém preso. Os assaltos continuam sendo quase sempre bem sucedidos. E a prática se alastra, com o sucesso nas ações delituosas. 

O Estatuto do Menor e do Adolescente

Com a implantação do Estatuto de Menor e do Adolescente a questão piorou muito. Os marginais começaram a contratar (a usar) os menores para ajudá-los nos assaltos, para assumir quem estava armado... Enfim, para dar a eles cobertura necessária para escapar das leis. Uma vez que o Estatuto do Menor lhes dá uma proteção inconcebível, no meu entendimento. Um menor depois de praticar um delito passa pouco tempo (quando é detido) em uma “casa de recuperação”, que não recupera nada, e depois aos 18 anos assume sua liberdade com a ficha totalmente limpa. Pode isso?

Com o crescente aumento das drogas no país inteiro o problema agravou-se mais ainda... Os assaltos hoje em dia acontecem durante o dia ou à noite, e o pior: estão matando facilmente mesmo quando as pessoas não reagem. Matam pelo prazer de matar e pela certeza da impunidade.

O que é reagir a um assalto?

Reagir a uma agressão é um ato reflexo, muitas vezes. É um instinto natural. Se você trabalha, luta por um bem material que pode lhe trazer o sustento (um táxi, uma moto) e um assaltante vem lhe tomar é natural o impulso de reagir.

A polícia, no atual estado de coisas, faz muito bem em alertar para não reagirmos. Por quê? Simples: porque não teríamos a menor condição para tal, pelo fator surpresa do assalto, por estarmos em desvantagem (desarmados) e por aí vai...

Hoje em dia qualquer local é perigoso

Assim os assaltantes entram em lojas, postos de gasolina, ônibus, casas lotéricas, tomam motocicletas, entram e invadem residências, condomínios inteiros, bancos, assaltam pedestres, fazem tudo o que bem entendem, porque têm a certeza de que ninguém vai (e nem pode) reagir. Não se pode sair com um simples celular! Nem fazer uma caminhada perto de sua casa... O perigo mora ao lado, na frente, atrás, em todos os locais. Nós vivemos literalmente trancafiados em casa, com grades, cercas elétricas, alarmes, sensores e câmeras, mas presos... E os bandidos aí assaltando e o pior: matando a torto e a direito. Temos que por um fim a esta situação! Uma solução está muito fácil, em meu entendimento. Vejam como: 

A liberdade de armamento da população

As autoridades brasileiras deveriam rever o Estatuto do Desarmamento, com urgência. Se isto dá voto ou não é outro problema. Se todos que quisessem se armar, para sua defesa, pudessem fazer isso acredito que a situação pouco a pouco mudaria. Pelo menos depois de um período de adaptação, no qual muitos iriam perder sua vida em assaltos e assim outros iriam desistir de praticar tais atos, pelo simples medo das reações.

Minha proposta faz sentido porque quem compra uma arma legalizada teria logicamente os seus dados, seus antecedentes, tudo isso verificado pelos órgãos competentes na esfera policial. E se cometesse um crime com uma arma iria pagar de acordo com a legislação do país. Estou certo ou não?

Porque para assaltar de todas as formas os bandidos não usam armas registradas! São armas contrabandeadas, alugadas, sem registro nem procedência. Tudo fora da lei.

Estive no Paraguai em várias cidades e verifiquei centenas de pessoas comprando em lojas, circulando à vontade, inúmeros camelôs por toda a parte. Mas nenhum assalto!

Ao mesmo tempo constatei a presença de inúmeros seguranças de lojas armados com pistolas de vários calibres espalhados pela cidade inteira.

Curioso, perguntei a um deles sobre o problema de furtos, roubos, assaltos... E ele me respondeu: você está vendo todos esses carros aí circulando? Todo mundo aqui anda armado! E nas lojas também. Depois disso foi fácil concluir. Os meliantes não tem coragem de entrar em uma loja para roubar um celular sabendo que os proprietários possuem armas! Os caminhoneiros também não seriam alvo fácil de bandidos, se todos pudessem usar armas para sua defesa. Porque em um engarrafamento um bando de malfeitores não iria roubar uma carga sabendo que muitos dos caminhoneiros estariam armados.

Hoje os bandidos deitam e rolam – até quando?

Diferentemente do que existe e acontece hoje, quando o marginal entra em sua casa sabendo que em tese você está desarmado. Na rua a mesma coisa. Em um sítio ou casa de praia idem. Pouco e quase ineficaz policiamento em razão do volume dos crimes de toda ordem e um desarmamento geral da população. E impunidade para os menores, que os auxiliam nas suas tarefas nos ilícitos praticados. Tudo o que os bandidos querem.

Leis demais, resultados de menos...

Portanto, se hoje temos a Lei do Desarmamento e a Lei Seca, a criminalidade aumenta dia a dia. Temos mais sensores no trânsito que visam a arrecadação de multas, uma verdadeira indústria, pelo mesmo motivo. Não há leis efetivas, ou melhor, punições efetivas para quem comete crimes no trânsito. E as estatísticas continuam aumentando.

Até quando?