quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal para os familiares e amigos e um próspero Ano Novo!

De início vamos agradecer por tudo aquilo que nos foi proporcionado em 2014. Assim é hora de renovarmos as esperanças, nossos sonhos e projetos. É um momento de reflexão para avaliar nossas vidas e como dela participamos e assim modificar para melhor o Ano Novo que está prestes a chegar. Para nós, cristãos, um marco significativo daquele que veio ao mundo para nos salvar, Jesus Cristo, e que nos deixou todas as marcas, indicações e ensinamentos para o caminho do Bem. 

O período natalino

O período natalino assinala também o tempo de transformar os momentos bons em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança em todos os nossos sonhos! Transformar os momentos ruins em lembretes para não repeti-los em 2015. E os momentos difíceis em peças fundamentais que no futuro nos ajudem a ter mais instantes felizes e de prosperidade.

Aproveite o seu melhor presente que é a vida! Dessa forma, não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de fazer o bem sem olhar a quem. Não deixe de ter pessoas a seu lado. Não deixe de fazer um bem hoje para fazer amanhã, porque o dia seguinte é incerto para todos nós. Não deixe nenhuma mágoa afetar suas mentes que deverá permanecer limpa e serena. Festeje pelo bem que foi capaz de fazer e pelo mal que foi capaz de superar! Festeje o prazer de cada conquista e o aprendizado de cada derrota! Festeje por estar presente! Festeje a esperança no Ano Novo que se iniciará em breve!

Abram os braços do coração para receber os sonhos e expectativas do ano de 2015. Joguem fora o medo, sintam a vida, perdoem tudo e a todos e o bem virá para vocês.

Mentalizem seus desejos, suas metas, seus projetos para o futuro e acreditem: vocês tudo conquistarão com o poder de suas mentes, de sua fé, de sua esperança e de seu trabalho. Nunca desistam de seus anseios! Sonhem, busquem, esperem... E acima de tudo trabalhem e lutem pelos resultados!

Que o ano de 2015 seja para todos pleno de bênçãos e realizações e um recomeço da própria vida!

Um Feliz Natal para todos

sábado, 13 de dezembro de 2014

A tecnologia e sua evolução no mundo moderno

 
Em poucos instantes escrevi este texto, coloquei umas ilustrações, gravei tudo neste blog e você agora está lendo. E ao mesmo tempo qualquer pessoa em qualquer parte do mundo! É a tecnologia que nos permite estas facilidades. Quem admitiria isso em algumas décadas atrás? A velocidade das informações é muitas vezes superior que a de nossas possibilidades de processamento.

Muitas pessoas dizem que a tecnologia em excesso atrapalha, mas usada nos limites corretos nos ajuda demais na vida. Um dia desses, ao fazer uma caminhada, fiquei surpreso com um novo aplicativo que minha amiga Aline tinha baixado em seu telefone celular. Simplesmente o programa calculava nossos passos, a distância percorrida, o tempo de caminhada, pulsação cardíaca, além de outros indicadores. É assim que acontece com quase tudo na atualidade.

As imagens, os filmes, o vídeo-cassete e uma evolução sem fim

Com a era digital e sua rápida evolução estamos cercados de tecnologia para o nosso maior conforto. Por exemplo, antigamente quando íamos fazer um vídeo tínhamos que ter uma câmera (filmes super 8, caríssimos e não disponíveis para todo mundo). Depois chegou o videocassete. Facilitou um pouco, mas se quiséssemos editar o vídeo não conseguiríamos fazer em casa. Somente com uma “ilha de edição” (coisa de profissionais). E chegou o computador! Com uma velocidade vertiginosa trouxe com ele a possibilidade da criação de inúmeros aplicativos, desde a área de cálculos, planilhas, edição de textos etc.

Mas o homem, como sempre, busca a evolução! E logo todos os recursos de um computador foram transportados para os telefones celulares. Quem poderia imaginar conversar com uma pessoa que estivesse do outro lado do mundo, em tempo real, e vendo sua fisionomia? Seria uma coisa diabólica, “impossível” há algumas gerações.

A chegada da Internet revolucionou o mundo

Com a rede mundial de computadores tornou-se possível fazer pesquisas, estudar os mais diversos assuntos, participar de fóruns, de redes sociais, transmitir duas ideias a pessoas distantes, enfim, comunicar-se de todas as maneiras. E as cartas, que fim as levou? Ora, elas se transformaram em quase sua totalidade, nos correios eletrônicos, os populares “e-mails”, disparados aos milhões, com os mais diversos objetivos. E o armazenamento “nas nuvens”, cartões de memória e pendrives? Podemos ter todos os nossos documentos, fotografias e demais dados armazenados “nas nuvens”, para que possamos acessá-los de qualquer local onde estivermos. logicamente em local onde o acesso à internet esteja disponível.  

A evolução dos telefones celulares

Uma evolução que comporta praticamente tudo. O celular, que no início era muito grande, passou por um período de miniaturização, perdeu tamanho e era “status” quem usava os menores. Mais recentemente, com a chegada dos “smartphones” voltaram a ter suas telas ampliadas para que neles possamos acessar seu conteúdo.

Com os telefones atuais temos praticamente todas as tecnologias em um só aparelho, senão vejamos: editores de texto, editores de vídeo, câmeras fotográficas, microfones e gravador, programas para envio de e-mails, acesso completo à internet, maior acessibilidade com a tecnologia wifi (wireless), conversores de todos os tipos, dicionários, inúmeros tipos de localizadores GPS (Global Position System ou Sistema de Posicionamento Global), que informa sua localização por intermédio de satélites, sintonizadores de rádio e de televisão, “players” de música e de vídeos, lanternas, interfaces que você pode acionar com toques na tela, despertadores, agendas, jogos eletrônicos diversos, calculadoras, leitores de livros eletrônicos, tradutores, com pesquisa por voz, programas médicos que detectam e informam o que ocorre com o usuário e efetua ligação para seu médico, dentre infinitos outros.    

O que virá a seguir?

Com a crescida exponencial da tecnologia não podemos prever exatamente o que nos espera no futuro. Com certeza inovações maiores e sem limites para a criatividade humana.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Minha percepção sobre outros planos de vida

 
“Na casa de meu Pai existem muitas moradas”, assim disse Jesus Cristo, de forma sábia. Mas muitos ainda não entenderam sua mensagem. Todos nós aqui no planeta Terra atravessamos um ciclo de vida. Desde o nascimento, a fase adolescente, depois ficamos adultos e entramos em outra fase, a chamada envelhescência, até que um dia falecemos. 

Este é o ciclo natural da vida. Não há outro jeito. Ninguém gosta muito da ideia, principalmente nós, ocidentais. Alguns povos possuem uma cultura diferente da nossa a respeito da morte e até a recebem sem muitas lamentações e sim, como uma verdadeira passagem para outro plano. Sobre este aspecto nenhuma dúvida, apenas constatações.

Gostaria de fazer algumas reflexões sobre o penso ter entendido até o momento, sobre a nossa vida espiritual. Neste campo há margem para muitos entendimentos diferentes, proporcionados pelas diversas culturas, etnias e religiões.

O meu pai ao falar do assunto comentava às vezes que até mesmo os conceitos sobre o Bem e sobre o Mal têm interpretações diferentes. Como? Somente por exemplo: o que faz uma pessoa destruir centenas de seus semelhantes usando como artifício seu próprio corpo, cercado de bombas, na “certeza” de que estaria fazendo algo “divino”? Para o homem-bomba o que faz é certo. Entretanto para nós, de cultura totalmente diversa é extremamente errado. E inconcebível. Mas o fato é que estas diferenças enormes entre os seres humanos existem. Enquanto alguns falam de Jesus e de Deus, outros simplesmente não acreditam nada disso e têm outras divindades ou crenças.

E depois de tudo, de nossa passagem terra, para onde iremos?

Partindo do princípio de que nossos espíritos já habitaram outros mundos, o que até admito pelas diferenças entre nós, é fácil crer na existência de outras instâncias depois de nossa morte física, de nossa passagem efêmera aqui na terra.

Muitos acreditam que o homem é produto do meio. Eu acho que não é só isso. Outras influências agem no processo. Ou seja, como se explica que irmãos, nascidos no mesmo local, recebendo a mesma educação, tendo as mesmas pessoas em sua convivência, tenham grandes diferenças entre si em inúmeros casos? Como em um mesmo grupo familiar podem existir pessoas com pouca capacidade cognitiva e também pessoas com “inteligências raras”, como a dos gênios? Difícil entender, não é mesmo?

E como se pode explicar que se hoje em dia entregarmos calculadoras, livros, computadores para as pessoas, ninguém será capaz, mesmo com todos os instrumentos disponíveis, de calcular a distância entre a terra e a lua ou cálculos matemáticos de extrema relevância que foram encontrados nas pirâmides do Egito e em incontáveis obras da antiguidade? Como os egípcios conseguiam uma química suficiente para embalsamar os corpos de seus mortos para que durassem até hoje?

Concordo plenamente com a ideia de que a terra já foi visitada muitas vezes por alienígenas. Seres com inteligência muito superior à nossa e que certamente devem ter feito muitas experiências com os humanos. Será que neste Universo tão grande, com milhões de planetas distantes, mas alguns deles com características semelhantes com a terra, não poderiam estar ocupados com vida inteligente como a nossa, ou com inteligências e vidas de outro nível?

Sinceramente até que eu adquira mais conhecimentos a respeito do assunto, continuarei com o meu conceito atual, baseado no que disse Jesus Cristo e em muitos escritos que li a respeito do assunto.

Depois de nossa vida terrena iremos para outro plano, mais ou menos evoluído, dependendo muito do que fizemos nesta passagem. Teríamos (só para efeito de raciocínio) uma planilha de cálculos para cada um de nós, controlada por uma inteligência suprema que nós chamamos de Deus. Assim, conforme nossos atos bons e ruins, nossa cotação para o futuro iria se armazenando nessas contas... E assim continuaríamos nossos destinos em outras moradas de Deus (melhores ou piores que a nossa aqui na terra).  

Deus, uma leitura imprescindível

Criado em uma religião católica, na qual encontro muitas dúvidas atualmente, de modo principal por alguns dogmas criados pelo homem, decidi ler mais sobre Deus. E o resultado é impressionante! Sabemos que Deus é tudo, mas não tem matéria. Está presente em todo o Universo, mas não o vemos. Não interfere em nossos procedimentos aqui na terra porque temos o livre arbítrio... E dessa forma também não impede e nem interfere em catástrofes enormes que ocorrem neste planeta, nos mais variados locais, por motivo que ainda não entendemos. Foge ao nosso alcance essa percepção.

Existem pessoas questionando o assunto da seguinte forma: “Será que Deus criou o homem ou o homem criou Deus?” pela necessidade de acreditar em uma vida após a morte? Eu não questionaria dessa forma, porque acho que independente dos dogmas de algumas religiões, de equívocos, de comentários sobre divergências encontradas em escrituras sagradas como a Bíblia, todos os erros foram cometidos por nós mesmos, os humanos.  A Bíblia foi montada com escritos pelos homens, os dogmas e as religiões idem. E como somos extremamente falhos há que se admitir e tolerar esses eventuais problemas para a nossa concepção de um SER SUPREMO, de uma ENERGIA SUPREMA, acima de tudo e de todos e que dá um ordenamento a todo o Universo.

  

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A atenção e os cuidados ao dirigir

A vida está mais complicada, principalmente nos grandes centros. Nossa segurança está comprometida. E sabendo disso as pessoas devem procurar se proteger de todas as formas. Não que se torne uma paranoia, mas há alguns aspectos fundamentais na proteção de nossas vidas, um deles no trânsito. E dirigir na cidade é completamente do que dirigir em rodovias. Normalmente nas estradas as velocidades são maiores e tudo acontece de forma mais rápida e, com possibilidade de maiores danos a veículos e passageiros. Portanto, fique ligado e tenha muito cuidado principalmente nos períodos noturnos e nas ultrapassagens!

Quando estamos na direção de um veículo há uma complexidade de atos reflexos que adotamos; você sabia que um deles é olhar para os espelhos retrovisores a cada intervalo de sete segundos? Instintivamente isso ocorre: conferir a situação do veículo através dos indicadores do painel, como a velocidade, a temperatura do motor, o fechamento das portas, a quantidade de combustível, o tempo, as distâncias percorridas, dentre outros. Puxa tudo isso e ainda dirigir! Não é muita coisa? 

Você dirige corretamente?

Além disso, outros acessórios podem chamar a atenção do motorista: o equipamento de som, o ar-condicionado, as entradas de ar, os vidros com controle elétrico e, para algumas situações, o GPS (sistema de controle por satélite). E como fazer tudo isso e ainda conservar o carro na estrada, a uma distância prudente de outros veículos, observar a sinalização existente, os outros veículos na mesma via e os eventuais descuidos de pedestres, ciclistas, animais que atravessam a pista e conseguir “escapar” ileso?

Mas ainda há mais preocupações – agora com as lombadas, o excesso de fotossensores para controlar a velocidade nas estradas – e para nos multar caso não os obedeçamos! E ainda, para completar, as conversas ao dirigir, quando os passageiros esquecem que nós, condutores do veículo, já lidamos com tantas coisas. O cérebro humano é mesmo uma máquina quase perfeita. Consegue processar tantas informações ao mesmo tempo – e às vezes dirigindo em alta velocidade. Bom saber que até os 80 quilômetros por hora um veículo pode ser controlado. Mas acima disso as chances de sucesso vão diminuindo proporcionalmente ao aumento da velocidade empregada.

Prestar atenção, olhar para a estrada, conversar o estritamente necessário, não relaxar na segurança, fazem parte de meu lema, minha conduta.

Manter uma direção defensiva faz parte do processo

O que vem a ser isso? Pensar na possibilidade de algo acontecer! Como? Ao avistar uma pessoa, um animal, uma motocicleta ou qualquer coisa que possa interferir no seu trajeto, reduzir a velocidade e admitir a possibilidade de eles entrarem inadvertidamente em seu caminho!

Ao cruzar com veículos em vias estreitas reduzir a velocidade. Manter os faróis com luz baixa nas mesmas situações, quando dirigindo em períodos noturnos. Respeitar os perigos do lusco-fusco (o que é isso?) quando ao amanhecer as luzes do carro não iluminam a rodovia suficientemente e a luz do dia também não! E ao entardecer a mesma coisa acontece: a luz do dia não ilumina direito a estrada e a luz do carro também não é o suficiente.

O cansaço, a acomodação dos músculos quando se dirige por longos períodos, também são fatores de risco. Costumo fazer paradas básicas de duas em duas horas! Andar um pouco, esticar as pernas, lavar o rosto. E prosseguir com mais segurança.

A pressa é inimiga da perfeição, todos sabem disso. Mas o por é que os acidentes nunca avisam que vão acontecer!

Educação no trânsito desde cedo

Oriente seus familiares e ensine desde cedo a seus filhos a observar essas regras que certamente vão ajudar o seu anjo da guarda na tarefa de protegê-lo. Só rezar e dizer “Maria vai à frente” certamente não vão ser suficientes! 

Peça a ajuda de Deus não para dirigir por você, mas para que você consiga a desempenhar uma condução responsável por onde dirige.

E... Acho que nem precisa mais dizer que bebida não combina com volante de carro... E mais: que os acidentes nunca avisam quando vão acontecer!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A música em nossas vidas

É impressionante como a música deixa traços em nossa vida. Será que isso ocorre com todas as pessoas, indistintamente, ou não? Muitas vezes músicas nos remetem a eventos passados, alegres, animados ou sentimentais. Em outras oportunidades pode nos levar a lembranças tristes. De qualquer forma estabelece um elo fixo com nossas vidas. Deixa um traço indelével em nossa mente, que acredito estar intimamente ligada ao nosso espírito.  A música é um dom divino. Quem o recebe deve agradecer por ele e o aproveitar em todos os sentidos.

Tenho a impressão nítida de que o músico, além de ter os sentimentos aflorados, se encantar e se divertir com a música, também pode sofrer com a música em outras situações. Por exemplo, quando estou ouvindo uma música qualquer, mesmo a distância, antes de dormir e algum instrumento está desafinado ou a pessoa coloca acordes errados, aquilo me incomoda muito. Fica como se fosse um machucado latejando sem parar e tenho que fazer um esforço para me desligar. Da mesma forma quando a música é interessante, possui um arranjo legal, uma marcação de contrabaixo atraente, também eu fico ouvindo com atenção e não consigo relaxar. Aquelas pessoas que sente a mesma impressão vão entender com mais facilidade. Por outro lado não sei definir o que faz a afinação, a percepção das diferentes frequências. Não entendo como certas pessoas podem cantarolar uma melodia completamente fora do tom e desafinando sem perceber nada. E acharia até engraçado se não fosse irritante para quem ouve e percebe a desafinação.  

Em minha infância aprendi a tocar uma música no acordeon intitulada Rosa Maria. Foi a primeira que me foi ensinada pela minha primeira professora, Dona Ivone, ainda em São José dos Campos, em São Paulo. Na casa dela, que ficava a dois quarteirões, na Vila Ema, eu tocava apenas no teclado e ela fazia o acompanhamento no acordeon. Em casa, minha mãe tinha me presenteado com uma pequena sanfona e eu continuava o aprendizado. Depois de algum tempo eu a levava para as duas aulas semanais e voltava tocando, pela rua. Imaginem como a cidade era tranqüila! Os tempos completamente diferentes.  Nesta oportunidade quero registrar minha gratidão a minha querida mãe, que família era chamada de Zisile, que contribuiu muito para minha formação musical e no gosto pela leitura, que me proporcionou algumas vantagens no decorrer de minha vida.

Futuramente outras canções iriam marcar minha vida em diferentes épocas. Algumas do Carlos Santana, que tocava no Conjunto Big Brasa e Yesterday, dos Beatles, da qual o papai gostava demais e que após sua partida deixou um traço muito forte em mim.

Outro aspecto que não pesquisei ainda porque ocorre é que, no meu caso, quase todas as melodias que eu toquei ficaram definitivamente gravadas em meu mente. Não tenho nenhuma dificuldade para recordar das introduções, dos solos etc. Talvez, nas mais difíceis, alguma delas precise de uma agilidade no instrumento, que pela falta de prática constante tenha perdido. Ou seja, penso que vou conseguir a execução da música de forma perfeita e não está bem assim. Mas as letras das canções inexplicavelmente quase que desapareceram para mim. Até mesmo as minhas composições, que escrevi várias vezes e cantei outras tantas ocorre o mesmo.  Quem sabe alguém poderá explicar porque isso acontece. Admito que o fato de cantar apenas parcialmente muitas músicas (fazendo a parte dos vocais) não gravava as letras na íntegra. Quem sabe?

Sobre gosto e gêneros musicais, tenho minhas preferências, é claro. E são pelas músicas que possuem melodias, harmonias e arranjos bem trabalhados. Com um som de qualidade em todos os instrumentos. Pode ser uma orquestra, um grupo musical, um quarteto de cordas, música popular, clássica ou um rock bem pesado. Gosto muito dos Beatles, do Roupa Nova, do Fagner, do Tim Maia e dos incríveis solos do Jimi Hendrix, Eric Clapton e do Carlos Santana. Quem ainda não aprendeu a gostar e apreciar os sons e a música de Rick Wakeman, por exemplo, ainda está precisando evoluir muito. Como uma pessoa pode passar sua existência e não saber ou não perceber um contraponto? Que na música é uma técnica usada na composição onde duas ou mais vozes melódicas são compostas levando-se em conta, simultaneamente. Uma maravilha!

Por outro lado detesto a baixa qualidade dos forrós atuais. Parecem que todos tocam e cantam a mesma música, que ninguém entende. Os arranjos são repetitivos, fracos e apelativos. As letras em sua grande maioria sofríveis. Nada comparável, por exemplo, ao nível dos verdadeiros e autênticos forrós dos inesquecíveis músicos Luís Gonzaga e Dominguinhos, além de muitas canções do Trio Nordestino, com sua sanfona, triângulo e zabumba.   

Mas, como diz o ditado, “gosto é que nem coração”. Cada um tem o seu, não é verdade?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O universo, a terra, a natureza e os seres humanos

Será que o Universo estaria totalmente programado por uma entidade suprema ou tudo acontece aleatoriamente? Uma pergunta totalmente sem resposta científica para nós humanos. E o nosso planeta terra, por sua vez, estaria somente ao comando dos seres humanos ou da própria natureza? Outra indagação que remete a milhares de outros questionamentos. O que temos que admitir é a existência de uma organização fantástica do universo e seus diferentes mundos, com suas múltiplas galáxias e milhões ou bilhões de astros, dentro de uma conjuntura divina. Uma organização de tamanha amplitude, envolvendo não somente nossa pequenina Terra e sim o grandioso Universo possui certamente uma formação divina.

O aprendizado humano

Mas sobre a terra, por ser o nosso lar, desde o início da existência humana aprendemos algumas coisas importantes. Entretanto observem que ainda falta muito, principalmente sobre os desígnios que a natureza nos apresenta, suas transformações em razão de mudanças feitas por nó em sua estrutura original.

O homem transforma os campos, altera o curso dos rios, prejudica as camadas superiores com a emissão de gases, desmata florestas que nos fornecem ar renovado, a própria vida. Queima matas para múltiplos fins e invade um reduto de nossa fauna. O homem não se aquieta em viver e deixar viver. Muitas vezes por ganância provoca alterações destrutivas no meio ambiente.

Países ditos civilizados se organizam de vez em quando na tentativa de celebrar tratados para organizar a situação e não estragar tanto o planeta. Ficam apenas na retórica... Os líderes prometem isso, aquilo, mas é como se fosse aquela coisa do “me engana que eu gosto”. Discursos e cartas de intenções são divulgados, mas tudo continua na mesma.

A natureza começa a se manifestar

Nota-se a partir dos acontecimentos dos últimos anos que a natureza começa a se manifestar de diferentes modos. O mar avança sobre a terra, talvez consequência do derretimento de geleiras, o clima muda radicalmente em áreas enormes, chove muito onde não há necessidade e há secas onde a população necessita de muita água. Seriam sinais da própria natureza evidenciando as alterações feitas pelos homens e sua insatisfação? Em minha opinião tudo poderia funcionar harmonicamente, mas o homem não sossega. Crescem as populações, aumentam as cidades e o consumo de alimentos, das indústrias, de tudo. Muitas vezes esse crescimento é desordenado e provoca reações contrárias da mãe natureza.

A falta de conhecimento de si próprio

O homem ainda conhece muito pouco o seu cérebro, sua mente. Não conhece as profundezas do mar. Não alcança as curas para muitos de seus males e não produz alimentos suficientes para uma vida digna para os habitantes de terra. E ainda brigam muito, por territórios, por causas religiosas, por simples aumento de poder. Em contrapartida gasta fortunas incalculáveis ao tentar desvendar o que ocorre no planeta vermelho, Marte. E, digamos, se houver indícios de água ou de vida vai adiantar o que para nossa população? Não seria melhor um maciço investimento aqui mesmo na Terra para melhorar nossas condições de vida? Pegar os recursos praticamente desperdiçados nessas incursões espaciais e tentar melhorar a nossa medicina? Não resta a menor dúvida de que muito de nosso desenvolvimento tecnológico foi resultado dessas experiências de sair da terra, viajar pelo espaço, se comunicar a distâncias incríveis, como se fato conseguiu.

Mas as prioridades do homem em meu entendimento seriam aqui na Terra mesmo, onde vivemos. Se por acaso estivermos sendo observados à distância por inteligências superiores, seríamos um pequeno laboratório onde certamente algumas conclusões poderiam ser tiradas: que seres estranhos! Constroem muita coisa, mas não aprenderam a conviver entre eles mesmos e nem com a natureza que os cercam! 

Com o passar dos tempos seria capaz do homem destruir totalmente sua morada? Talvez a resposta venha logo, em poucos séculos, logo mais, tendo em vista que a dimensão do tempo é questionável sob a ótica universal. Nós mal sabemos quem somos e por que existimos e ainda por cima temos que nos preocupar com a forma com que tudo vai terminar...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Perdemos a capacidade de nos indignar e os bandidos e a polícia é quem nos ditam regras


Não gostaria de tocar neste tema novamente, mas não resisto. Eu ainda consigo ficar muito indignado. Os brasileiros estão cegos, ignorantes, analfabetos digitais, alienados ou perdendo gradativamente seu poder de reação? Uma parcela foi comprada pelos planos assistenciais e outra, mais consciente, não pode fazer nada face ao quadro político governamental existente. Uma situação lastimável, que cada brasileiro deveria se debruçar para entender e procurar contribuir na questão. Estaríamos dominados?

Violência urbana fora de controle

O país está em plena guerra com a marginalidade, com o narcotráfico e perdendo feio as batalhas. Assaltos, sequestros, roubos a bancos, cargas, automóveis. Os menores de idade são contratados pelos meliantes com mais de 18 anos para “aliviarem sua barra”, nos momentos oportunos. Muitos menores, depois de assassinarem friamente suas vítimas para roubar são presos, mas, por força da própria lei, entregues às casas de recuperação para logo, quando completarem 18 anos poderem sair livremente e com a ficha limpa. Um país que tem uma lei dessas é sério?  

Vi um depoimento de um delegado de Polícia afirmar, inconformado, que as pessoas não deveriam mais procurar a polícia para pedir socorro quando precisassem de auxílio, com relação a furtos, roubos ou assassinatos praticados por menores. Dizia ele que inúmeras vezes colocava indivíduos criminosos na cadeia (menores de idade) para logo em seguida a justiça determinar a sua soltura. E eles sabem disso e se valem da impunidade.

E o Estatuto do Desarmamento?

Resolveu, mas pelo lado contrário! Assegurou aos bandidos que os cidadãos estão desprotegidos sempre! Liberou geral, como se diz. Os caras assaltam, roubam e matam na maior frieza. E ninguém pode fazer nada. Existe lei pior do que esta?

Como o governo quis os nossos “valorosos” políticos, aprovaram o Estatuto do Desarmamento, que significa retirar o direito de defesa de cidadãos de bem que queiram possuir armas em sua residência ou mesmo portá-las. E o governo conta isso como uma vantagem tremenda. Os números mostram o contrário. A violência aumentou, os bandidos se sentem completamente livres para praticar seus crimes tranquilamente, sabendo de antemão que suas vítimas não poderão reagir.

A força da criminalidade aumenta dia a dia – e agora com uma agravante: estão matando policiais! Não temem nem um pouco a força e o poder de polícia e os afrontam todos os momentos. Basta uma pessoa ser identificada como policial para ter sua sentença de morte decretada e executada no mesmo instante.  

E nós, brasileiros, é quem somos os "culpados", segundo as autoridades!

Vocês certamente já ouviram orientações de policiais no sentido de que para o cidadão estar mais seguro deve evitar:

a) retirar dinheiro em bancos;
b) andar em seus carros com os vidros abertos;
c) não conversar nas calçadas de suas casas;
d) não morar em casas (porque são mais inseguras);
e) evitar usar relógios, telefones celulares etc.
f) não usar brincos, pulseiras ou jóias (no caso das senhoras);
g) evitar ficar parado em pontos de ônibus);
h) não fazer caminhadas em parques;

Ora, estão rezando na mesma Cartilha que os marginais estabeleceram

Como o Estado não é capaz de inibir a ação dos meliantes e também não deixa o cidadão se defender, a única maneira é orientar a população para viver em casulos blindados, somente andar com seguranças.

Existem famílias que perderam vários entes queridos em situações provocadas pelo caos na segurança pública. Nas cidades de grande porte caminhões têm suas cargas roubadas nos engarramentos, à luz do dia. Os ladrões arrebentam as cargas, identificam o conteúdo, chamam seus comparsas e simplesmente saem na rua levando totalmente as cargas. Sem que ninguém possa reagir, mesmo porque ninguém pode andar com uma arma no país. É vergonhosa a situação.

Em todos os locais a ameaça é uma constante

E nas residências o trauma é constante: não podemos nos identificar ao telefone por causa dos sucessivos golpes que marginais tentam nos aplicar; abrir a porta para algum pedinte de agia nem pensar; atender a um funcionário que se identifique como de algum órgão do governo também poderá ser uma fria, visto que muitos assaltos têm sido praticados por falsos pesquisadores (do IBGE, das prefeituras etc.).

Mas os impostos aumentam, a energia sobre de preço, a água nem se fala, os índices econômicos pioram, a inflação aumenta, os escândalos são tantos que daria para escrever um compêndio sobre eles e ficaria faltando muita coisa, porque não cessam. Em todos os locais onde haja um órgão governamental, uma prefeitura, uma secretaria, pode chamar a polícia federal que ele achará muitos e muitos desvios e falcatruas.

São medidas urgentes uma mudança radical na legislação, atualização dos códigos processuais, maior controle ministerial com ações de inteligência, maior celeridade da justiça, que na realidade como se encontra passa a ser Injustiça. E, acima de tudo, a derrubada do Estatuto do Desarmamento e aumentar de forma maciça os efetivos das polícias, dos órgãos de inteligência e do Ministério Público, para que haja uma melhora no quadro. Mas para isso um grande empecilho – os políticos, que agora estão se preparando para votar aumento nos próprios salários. 

É o fim do mundo, ou melhor, o fim do Brasil, se este quadro persistir.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Reformas ortográficas – firulas ou frescuras?


No Brasil, na realidade, nunca houve reforma ortográfica significativa e que prestasse mesmo, apenas convenções e acordos ortográficos com os países de língua portuguesa, que não surtiram o efeito desejado. Em minha opinião, se quisessem fazer uma reforma mesmo útil, para simplificar nossas vidas, deveriam acabar com todos os acentos. E pronto. Com o cê-cedilha (ç) também. Tudo aquilo que não ajuda em nada e somente atrapalha deveria ser jogado na realidade no lixo de uma vez só. Ficaríamos que nem o idioma inglês, que não perde tempo com firulas ou frescuras desse tipo. 

Não é preciso ser muito inteligente para reconhecer as dificuldades que as reformas nos trouxeram. Mas parece que devemos ser burros para somente engolir tudo calado frente aos deuses do idioma. Ao pensar sobre as reformas ortográficas que o Brasil enfrentou pesquisei rapidamente e descobri que as principais ocorreram nos seguintes anos:

1943: Abolido o "ph" (com som de "f": pharmácia, por exemplo); 1973: Eliminação do acento circunflexo para distinguir palavras homógrafas e eliminação do acento grave nas palavras terminadas com o sufixo "mente" (sòmente, por exemplo). Em 2009: Eliminação do trema, inclusão das letras "k", "w" e "y" (mas válido apenas para designar nomes e palavras estrangeiras). 

Hoje me deparei com uma fotografia no Facebook, na qual livros estavam sendo jogados fora, no lixo e o amigo que a postou criticava aquele ato. Logicamente condeno essa atitude, mas deixei a minha opinião na postagem. Ao analisar o que ocorre de verdade cheguei à conclusão de que algumas pessoas, muito estudiosas, querem de vez em quando atrapalhar o nosso já tão complicado idioma português. E comprovo:

A última reforma ortográfica, por exemplo, deixou todos os nossos livros e dicionários errados, pelo Brasil afora.

E passei a pensar quando minhas avós grafavam palavras conforme tinham aprendido: “elle” e outras mais. Achava que elas é que não tinham se atualizado. Mais tarde cheguei a ler escritos de meu pai com problemas semelhantes – principalmente de acentuação, conseqüência de mais uma reforma (foi o Word que colocou o trema na palavra anterior). E eu deixei de propósito.

E recentemente, com mais essa reforma, eu é quem estou me atrapalhando de vez em quando. Os tecnocratas contribuíram muito para as editoras, porque tudo isso certamente rendeu e vai render milhões aos livros didáticos que deverão ser editados novamente!

Algumas palavras que antes possuíam separação hoje possuem. E vice-versa. Ora, como vamos assimilar isso depois de anos de estudo? Vou a Roma ou Vou à Roma (tem ou não tem crase?

Muito bem: se você vai a Roma e volta de Roma, nada de crase. 
Mas, se você vai à China e volta da China, crase já! Pegou?
Então, comigo:
Vai a França e volta da França. Crase? Sim crase já!
Vai à França e volta da França.
Vai a Portugal e volta de Portugal, nada de crase!   

Viram? Tudo precisa de um esquema para se descobrir se tem ou não crase. E assim por diante. São inúmeros os casos. Se eu escrever: “levei uma topada no pe” você leu o que? Pé, é claro. Não precisa ter o acento porque nós pronunciamos o acento. E aquelas pessoas, que de forma ridícula, ficam tentando pronunciar a crase: Vai àààà França: fulano?

E, além de saber que todos os nossos livros estão “perdidos” vejo que também não surtiu o efeito desejado ao unificar o português. Em Portugal continuam falando do mesmo jeito, escrevendo certo ou errado que nem aqui. E aqueles que passaram anos tentando aprender e escrever bem o nosso idioma se deram mal novamente. Convenhamos, tira hífen, coloca hífen, tira o acento de idéia, que agora é grafada ideia. Adiantou o que mesmo?

A reforma ortográfica foi desenhada desde 1986 e só este ano, depois de muito debate, Portugal aceitou assinar o acordo. Mas as discussões sobre vantagens e desvantagens da reforma ainda persistem. Sai hífen, entra hífen, cai acento, some o trema. A reforma ortográfica foi mal recebida por brasileiros que vivem de palavras. 

Enquanto os sábios ficaram enterrados aqui imaginando tal reforma, meia-boca, capenga, outras pessoas em países mais evoluídos passaram o mesmo tempo pesquisando novas tecnologias, avanços na física, na medicina, sem se preocupar de escrevem porque fizeram isso, por que fizeram isso ou por quê fizeram isso! Sabem apenas que o mundo evoluiu com suas conquistas.