quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Quem pode ou quem deveria responder por Messejana?

Minha dedicação há onze anos é para o Instituto Portal Messejana, que possui um site denominado Portal Messejana.

Há tempos que o Portal Messejana produz matérias relativas a Messejana, mostrando suas belezas e também seus problemas, que não são poucos. As reportagens todas são feitas com base na coleta e na busca de dados, de forma até mesmo investigativa, oportunidade em que as fontes são preservadas para sua segurança e pela ética do jornalismo.

Algumas pessoas não gostam das matérias porque dizem amar Messejana a qualquer custo. O Portal Messejana também gosta muito de Messejana e adota uma postura diferente, que é a de mostrar as duas deficiências, fazendo com que o povo se conscientize da verdade e cobre providências das autoridades. E produz suas reportagens também com base também nos inúmeros documentos que recebe de seus colaboradores e para a Seção Fala Cidadão, do Portal Messejana. Muitos dos documentos são publicados na íntegra e assinados pelos seus autores.

Cidadania é o termo que costumamos usar para essas ações do Portal Messejana. Alguns dos problemas levantados, ocasionalmente, são resolvidos. Muitos permanecem na mesma há anos, sem solução. É uma lástima.

O trabalho do Portal Messejana

O Portal Messejana, que foi reconhecido pelos governos federal e municipal como de utilidade pública, tem entre suas propostas ser exatamente um canal de comunicação entre o povo, a sociedade, e as autoridades competentes, gestores públicos e políticos ligados a Messejana, dando espaços plenos para a divulgação dos resultados eventualmente alcançados em suas seções Mural de Recados e Fala Cidadão. Trabalha ainda com projetos de Turismo Sustentável e Sociais, como construção de casas através de programas do governo federal, pela Caixa Econômica Federal.

Ao final desta matéria estão algumas indagações, cujas respostas poderiam ser evidenciadas através de efetivas ações por parte de gestores, órgãos responsáveis, políticos ligados a Messejana e Associações de Moradores locais.

Repercussão na imprensa local

A maioria das matérias feitas pelo Portal Messejana ou oriundas de nossos colaboradores repercute muito, principalmente aquelas que falam dos problemas, das necessidades básicas da Grande Messejana. Chamam atenção no site e também nas redes sociais das quais o Instituto Portal Messejana marca presença.

Logo depois de uma reportagem mais gritante, normalmente porque chamam atenção pelos problemas levantados e mostrados, surgem algumas indagações, partindo de pessoas ligadas à própria imprensa, que ligam para o Portal Messejana perguntando se o Instituto poderia indicar uma pessoa para dar depoimento, gravar entrevistas para o programa “a”, ou “b”... E não é bem assim. Não é esse o papel do Instituto Portal Messejana, o de indicar entrevistados.

Quem lê nossas reportagens, localizadas no Menu Messejana (lado esquerdo da página principal do site), facilmente pode comprová-las visitando o local, perguntando a transeuntes, moradores, vizinhança dos locais etc.Fácil e simples assim.

Os e-mails e as comunicações pelo Mural de Recados e Seção Fala Cidadão

O Portal Messejana também recebe muitos e-mails de internautas cadastrados no site, que elogiam, dão sugestões, reivindicam serviços, melhorias, enfim, utilizam o Portal Messejana como canal de desabafo para suas ansiedades e necessidades. E uma síntese desses e-mails tem sido enviada para a Secretaria Regional VI ao longo dos oito anos de existência do Portal Messejana, sendo que nenhum dos comunicados foi respondido, infelizmente.

Recentemente o Portal Messejana recebeu uma solicitação de que “renovasse” as fotos dos locais (praças e principais pontos), para que Messejana aparecesse melhor. Tal solicitação não foi ainda atendida, porque simplesmente a equipe do Portal Messejana comparou as fotos existentes há mais de três anos e constatou que a situação agora está pior, ou seja, as imagens ficariam piores... Infelizmente é uma verdade que tem que ser dita.

Por exemplo, algumas perguntas básicas que deveriam receber respostas, ou melhor, poderiam ter soluções efetivas:

  • Quem pode falar sobre a violência e a insegurança em Messejana?
  • Quem pode falar sobre o saneamento básico (ou melhor, a falta dele) em Messejana?
  • Quem pode falar sobre a falta de água encanada em vários locais, como a Paupina e outros?
  • Quem pode falar sobre as enormes filas em todos os postos de saúde e hospitais?
  • Quem pode falar sobre o transporte público, que é muito deficiente na área?
  • Quem pode falar sobre o lixo espalhado em terrenos baldios em toda a área?
  • Quem pode falar sobre a falta d’água ou pouca pressão de água em muitos locais?
  • Quem pode falar sobre o trânsito caótico que existe em Messejana?
  • Quem pode falar sobre a ocupação indevida de calçadas por vendedores e ambulantes, de forma desordenada, particularmente na área central de Messejana?
  • Quem pode falar sobre o estado da Lagoa de Messejana, que recebe diariamente esgotos de um canal?
  • Quem pode falar sobre a insegurança simplesmente ao andar pelas ruas de Messejana, em razão dos constantes assaltos?
  • Quem pode falar sobre o pouco policiamento em toda a área?
  • Quem pode falar sobre a existência de casa de prostituição, camufladas de “bares”, em áreas residenciais e centrais de Messejana?
  • Quem pode falar sobre o funcionamento de bares sem os “Alvarás”, da Prefeitura?
  • Quem pode falar sobre a construção de prédios de até três andares, sem autorizações (CREA) e licença exigida pela lei?
  • Quem pode falar sobre o estado de conservação das praças públicas e das calçadas de Messejana?
  • Quem pode falar sobre as pichações e poluição visual em muros (em toda a Messejana)?
  • Quem pode falar sobre o uso de paredões de som (mesmo proibidos) pelas ruas de Messejana?

Ora, estes problemas são notórios e podem ser constatados facilmente através de contatos com qualquer morador, de qualquer área de Messejana! Os aspectos visuais podem ser (obviamente) vistos por quem se interessar em observá-los.  

domingo, 20 de outubro de 2013

Os motivos de minha admiração pelo Exército Brasileiro

“Braço Forte – Mão Amiga”, este é seu slogan. Gostaria de tecer algumas considerações sobre o Exército Brasileiro, instituição pela qual tenho muito respeito, afinidade e admiração. Os militares do Exército gostam muito do Brasil, amam e tem respeito pela Pátria e são extremamente leais. Estudam e se dedicam a vida inteira pelos ideais de bem servir à Nação. Não tenho procuração para falar sobre o Exército Brasileiro. Escrevi estas palavras porque gosto e admiro muito esta brilhante instituição. E os bons exemplos do Exército deveriam ser seguidos por muita gente no país, em particular pela classe política, de um modo geral. O texto é importante para quem deseja conhecer melhor o Exército e seu pessoal. Poderia ser alongado até mesmo a chegar a um livro, em virtude da abrangência, importância e quantidade de ações que o Exército Brasileiro mantêm pelo Brasil.    

Os primeiros bons exemplos

Em primeiro lugar desde criança, quando observava muitos familiares meus estudando na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e depois em atividade por todo o país, inclusive em áreas de fronteira, e eu os admirava por isso. Ainda hoje vários estão em postos graduados do Exército, trabalhando pelo país e ajudando até outros países em forças de paz.

Na época de servir ao Exército fiquei muito empolgado. Passei na prova e ia ser convocado, mas, como era músico na época e liderava um conjunto musical não poderia deixá-lo acabar e, após explicações junto ao quartel que me apresentei consegui ser liberado e ficar no “excesso de contingente”. De certo modo uma frustração porque eu desejava mesmo era servir ao Exército. E a vida continuou, eu como músico, fazendo uma faculdade e trabalhando em duas emissoras de televisão de Fortaleza e muitos dos nossos familiares seguindo seu curso no Exército.

Mais contatos com a área militar

Mais adiante, com o final de nosso conjunto musical, o “Big Brasa”, passei em um concurso federal para a área de inteligência e após ser chamado, me engajei de corpo e alma, pois reconheci aquela atividade como muito importante para a Nação. E de certo modo eu a tinha como “paramilitar”, pois a estrutura dos órgãos de inteligência se assemelhava bastante àquela existente nas organizações militares no que diz respeito aos regulamentos, à ordem, à disciplina, tudo levando a um funcionamento excelente e sempre com tendências a melhorar. E mais, pela natureza do serviço mantínhamos contato com vários órgãos militares na área de Inteligência, além de naturalmente ter os mesmos relacionamentos com as respectivas áreas dos órgãos civis que possuíam atividade de inteligência. Fiquei gostando mais ainda do Exército, de sua administração, da disciplina das Organizações Militares (OM). Fiz boas amizades por lá, alguns cursos com militares de alta patente estreitando assim os laços e a admiração pelo Exército.

No decurso de minhas atividades precisei ser operado, com urgência. Fui atendido no Hospital Militar de Fortaleza. E muito bem atendido! Recebi muita atenção do comando do Hospital e apoio durante todo o processo. Naquela OM não se vê atrasos, filas absurdas, atendimentos precários, falta de ordem etc. Tudo funciona de maneira simples e efetiva. Se você marca uma consulta para as 13:30 horas é neste horário mesmo. Não fique admirado. E tanto existe o respeito por parte da administração dos militares, como por parte de todos aqueles que prestam serviços e pelos pacientes que o utilizam. É um sistema muito bom.
Um depoimento de um civil que trabalhava no Exército

Muito bem – há muitos anos, quando ainda em serviço na Atividade de Inteligência, por ocasião de um período de greves e manifestações sindicais por aumentos salariais recebemos no Ministério do Trabalho (antiga Delegacia Regional do Trabalho, no Ceará) uma comissão liderada por um civil que servia ao Exército em seu corpo administrativo. Este servidor civil do Exército, durante uma reunião dos manifestantes no auditório da DRT pediu a palavra. E, à frente de seus colegas disse mais ou menos o seguinte:

“... Pessoal, nós temos que fazer o que eles (militares) fazem. Eles são organizados, tem metas, respeitam os regulamentos. Lá no Exército não existem as confusões que vemos por aqui entre os próprios sindicalistas. Recebem uma orientação superior, de quem é preparado para isso, e a cumprem à risca. Tudo funciona direito. É impressionante. Os caras (se referindo sempre aos militares) merecem que se façam elogios porque o sistema deles funciona bem e o nosso não”... (...) “Lá eles conservam os materiais, os equipamentos, têm zelo pela coisa pública, pelo dinheiro do contribuinte”. E o que vemos em nossos hospitais, prefeituras e outros órgãos é uma esculhambação geral. Aquela história do ‘nem é meu nem é teu’ e metem a mão em tudo, estragam o patrimônio, os equipamentos, uma vergonha. “Temos que aprender isso com eles”... 

E os servidores civis ficaram estupefatos – a palavra é esta mesma – com a demonstração de apreço aos militares feita por um servidor civil. Ou seja, ele conheceu a estrutura e pode fazer tal avaliação!

Os tempos atuais e mais considerações sobre o Exército Brasileiro...

As Organizações Militares seguem um padrão organizacional muito bom, com disciplina, respeito e ordem. Acima de tudo o que lá não existe é a impunidade, que grassa nos meios civis, infelizmente. De modo particular nos meios políticos nacionais, quer nas áreas federal, estaduais ou municipais. Caso o Ministério Público Federal investigue QUALQUER órgão civil, em QUALQUER cidade do país, vai com certeza encontrar MUITAS IRREGULARIDADES. Quem dera o MP tivesse tal capacidade operacional e se as leis fossem realmente cumpridas... Consertaríamos o Brasil rapidamente. 
Quem já ouviu dizer, por exemplo, que houve superfaturamento, licitação irregular, desvio de verbas, recebimento ou pagamento de propinas, peculato e outras tantas irregularidades, praticadas dentro do Exército Brasileiro?

Quem já ouviu dizer que houve escândalos e que tais e tais quartéis tinham os seus oficiais recebendo salários acima do permitido, contrariando a lei? Nas redes sociais muita gente diz coisas do tipo: “vocês ainda vão ter saudade dos militares” e eu acho que sim.

Quem já ouviu falar que o BEC – Batalhão de Engenharia e Construções (uma unidade do Exército) atrasou o serviço ou praticou qualquer irregularidade em uma obra sequer? Pelo contrário: se todas as obras realizadas no país pudessem ser confiadas a unidades como o BEC o país estaria salvo de tantas falcatruas... Na transposição do Rio São Francisco assisti a uma reportagem em que três trechos foram distribuídos: dois para construtoras civis e a terceira para um BEC, do Exército. O único trecho que ficou PRONTO no prazo foi o construído pelo BEC.
Quem já ouviu dizer que uma alta patente do Exército deu emprego de forma irregular a parentes e amigos e apadrinhou um sem número de pessoas, distribuindo verbas da União e recebendo percentuais de volta para seu enriquecimento ilícito? Ora, sem pensar!

Quem já ouvir dizer que um oficial do Exército (de qualquer escalão) utilizou uma viatura militar para seu uso pessoal ou de parentes e amigos para festas e jogos de futebol? E tenho certeza de que se ouvissem falar o culpado seria punido – e de forma bem rápida.
Quem já ouviu dizer que um oficial do Exército teve enriquecimento ilícito? Ou que seu patrimônio esteja em desacordo com os seus vencimentos?
Vale salientar que não é uma instituição perfeita, mesmo porque nada é perfeito no mundo. Mas o Exército está sempre se aprimorando. E quando encontra uma falha, um deslize por parte de algum de seus componentes podemos ter a certeza que esta falha será de imediato corrigida e o responsável será punido, na forma da lei.

Por outro lado, fora do âmbito militar, esta frase virou bordão e se ouve no dia a dia através dos noticiários. Para cada escândalo que aparece as autoridades civis logo se apresentam e dizem: “... tudo vai ser apurado e os responsáveis serão punidos”... E nada acontece.
Mais um texto interessante sobre os militares:

Um dia desses li na internet um texto interessante e com muito sentido. É sobre o fato de alguns chamarem os militares de “milicos”, mas deles precisar sempre. O fato é que está cheio de verdades. Provavelmente deve ter sido redigido por um militar. Este texto está em uma variedade de locais na net e vale a pena ser lido - e analisado!
Vejam:

A PF não quer ir pra fronteira porque a diária é pouca? Chamem os milicos.
A PM não quer subir o morro porque é perigoso? Chamem os milicos.
A PM faz greve porque o salário é baixo? Chamem os milicos.
A Anvisa não quer inspecionar gado no campo? Chamem os milicos.
O Ibama não dá conta de fiscalizar os desmatamentos? Chamem os milicos.
Os corruptos ganham milhões e não constroem as estradas? Chamem os milicos.
As chuvas destroem cidades? Chamem os milicos.
Caiu avião no mar ou na selva? Chamem os milicos.
Em caso de calamidades públicas, a Defesa Civil não resolve? Chamem os milicos.
Desabrigados? Chamem os milicos.
A dengue ataca? Chamem os milicos.
O Carnaval, o Ano Novo ou qualquer festa tem pouca segurança? Chamem os milicos.
Certeza de eleições livres? Chamem os milicos.
Presidentes, primeiros-ministros e visitantes importantes de outros países? Chamem os milicos.
E o restante:
Adicional noturno? Não temos!
Periculosidade? Não temos!
Escalas de 24 por 72 horas? Não temos!
Hora extra, PIS, PASEP? Não temos!
Residência fixa? Não temos!
Certeza de descanso no fim de semana? Não temos!
Salário adequado? Não temos!
Acatar todas as ordens para fazer tudo isso e muito mais, ficando longe de nossas famílias, chama-se respeito à hierarquia.
Aceitar tudo isso porque amamos o que fazemos chama-se disciplina.

E por último: Quer conhecer alguém que ama o Brasil acima de tudo? Chame um milico!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Brasil não anda tão bem quanto alguns dizem. Se não vejamos...

Democracia ou Anarquia?


Alguns aspectos extremamente desagradáveis que ocorrem pelo país todo que nos tiram gradativamente a esperança de melhoras para o Brasil. Gostaria que, pelo menos, as pessoas mais esclarecidas tomassem conhecimento do assunto, avaliassem o conteúdo e o disseminassem para o seu próprio bem, bem de seus familiares e da própria Nação. Estaríamos sendo dominados até pelo crime organizado? Começo a achar que sim.

O governo está impotente para minimizar a situação.

A política partidária

A classe política agora demonstrou claramente que não deseja o fortalecimento de partidos e sim a criação de mais e mais agremiações, para auferir os lucros financeiros dessas artimanhas. Não se sabe quem é quem, quantos partidos existem, qual a proposta de cada um (porque são inúmeros)... E assim a população fica totalmente perdida. Ora, uma pessoa que acompanha os jornais diariamente não sabe dizer os nomes dos partidos políticos, quem mudou de partido, que partidos foram criados.

No Congresso Nacional afora circula um projeto que visa a criação de pelo menos 200 municípios a mais no país. Alegam os defensores da ideia que isso não acarretaria mais despesas para a União. Como assim? Não seriam criadas mais Câmaras de Vereadores, Prefeituras e todo um elenco de cargos para serem preenchidos?

Deveriam elaborar um projeto, sim, para diminuir pela metade o número dos parlamentares hoje existente e acabar com a mordomia parlamentar em todos os sentidos. Em países mais evoluídos não existe essa moleza aqui do Brasil e uma pouca vergonha de muitos políticos que nem mesmo sabem o que se passa no país porque faltam demais ao trabalho.

A violência e a necessidade de mudança no Estatuto do Adolescente
 
Não é possível que os políticos no Brasil não percebam claramente o quão é necessário mudar o Estatuto do Menor e do Adolescente. Assistimos todos os dias pela televisão, lamentavelmente, uma crescente violência praticada em sua grande parte por menores, que se valendo da condição de “Adolescente” matam, atacam, assaltam e praticam toda a sorte de delitos indiscriminadamente. E a polícia sofre com isso porque trabalha muito para identificá-los e quando são presos imediatamente são postos em liberdade ou mandados cumprir “medidas sócio-educativas”. Isso após ter matado alguém, roubado um banco ou praticado um crime grave. Passam pouquíssimo tempo reclusos (quando passam) e voltam para as ruas aos 18 anos (bem mais preparados para a criminalidade) e com a ficha totalmente limpa. Os crimes são tantos e de toda ordem que seria enfadonho citá-los aqui. Pode isso? Por que os políticos não alteram logo a maioridade penal? E por que não mudam o código penal colocando penas mais severas para furtos seguidos de morte, os latrocínios? Eles estão cegos, surdos? Parece que sim.

O governo está impotente para minimizar a situação.

O Grupo Fortaleza Apavorada

Em virtude desta grave situação foi criado um grupo, denominado Fortaleza Apavorada, que traduz o desespero de muitos com a violência, tendo em vista que hoje em dia ao abasteceu em um posto de gasolina, ao entrar em uma farmácia, em pleno trânsito (de carro ou de motocicleta) ou mesmo a pé, ao fazer caminhadas pelas redondezas de seu bairro são atividades de alto risco. E a atenção deve ser redobrada. A polícia está com dificuldades para agir por causa das leis, que protegem tudo que é menor delinquente e os incentivam nas práticas delituosas. 

O governo está impotente para minimizar a situação.

Os assaltos a bancos no interior do Estado

É uma vergonha para quem assiste a uma situação que ocorre no interior do Ceará e em muitos outros Estados do Nordeste. Quadrilhas chegam facilmente pelas madrugadas, algumas vezes até rendem os policiais, tomam suas armas e partem para os roubos e explosões nos bancos.

Isto significa falta de adequada estrutura policial no interior, falta de inteligência na polícia, nos órgãos fiscalizadores do trânsito (a maioria das blitz, se é que você observa, ocorre nos horários em que praticamente não há riscos. Parece até mesmo que elas de “desviam” do perigo. Por que não ocorrem nas madrugadas? Nas saídas de festas (onde pegariam um sem número de pessoas alcoolizadas)? Faltam também sensibilidade e um plano de ação para tais ações. O governo está impotente para minimizar a situação.

O governo está impotente para minimizar a situação.

O desarmamento da população no Brasil
 
O governo desencadeou uma campanha de desarmamento que a meu ver deixou a população à mercê dos bandidos. Porque policiamento existe pouco e não pode proteger a todos. E os criminosos agora têm a “certeza” de que suas vítimas serão presas fáceis, porque sempre estarão desarmadas. Esta condição tem que ser modificada. Não é a proibição de se comprar armamento para defesa pessoal que vai aumentar o crime. Haja vista o que acontece com as armas contrabandeadas de outros países que fortalecem os arsenais do crime organizado. Pensem bem: um cidadão de bem não mata, não assalta! E se o fizer, em um país que cumpre suas próprias leis, será punido!

Enquanto isso no Paraguai...

Estive recentemente no Paraguai, Cidade Del Leste e me deparando com multidões de ambulantes e vendedores de toda sorte pela ruas da cidade, em muitos dias não presenciei nenhuma cena ou notícia de furto ou roubo. Curioso, perguntei a um dos centenas de vigilante armados, na frente de muitos estabelecimentos, porque era tão tranquilo. E um deles, por sinal brasileiro, me perguntou: você está vendo todos esses carros aí, todas essas lojas? E apontou para as ruas centrais. Ao responder que sim ele continuou: “pois bem, todo mundo aí anda armado”... Desta forma um assaltante fica “inibido” de entrar em uma loja e furtar um celular ou assaltar um carro qualquer, porque todos os outros em sua proximidade poderão acertá-lo. 

O vandalismo nas ruas do país – uma anarquia

Por ocasião das manifestações legítimas da população ocorridas a partir de junho de 2013 em todo o Brasil começaram a se apresenta os aproveitadores, na maioria das vezes encapuzados, que dilapidam o patrimônio público e privado, incendeiam ônibus, carros de polícia, de reportagem e seguem em frente quebrando tudo e desafiando cara a cara os policiais. Nada temem porque se presos, logo são liberados, por falha, mais uma vez, da legislação. Em meu entendimento, um governo sério não poderia permitir pessoas encapuzadas pelas ruas quebrando bancos, atacando pessoas, tocando fogo em prédios, viaturas policiais, veículos particulares e atacando a polícia. Uma lei deveria impedir manifestações com pessoas encapuzadas, sem a menor identificação.

O governo está impotente para minimizar a situação.

Invasões de terras
 
Vê-se também em toda parte invasão de terras, na maioria das vezes com grande violência e destruição do patrimônio de fazendas, de lavouras, de equipamentos agrícolas etc. E de igual forma ocupação de prédios públicos por parte de qualquer associação, grupo... E o governo fica impassivo, deixa tudo acontecer. E as polícias militares são orientadas para ter muito cuidado para não agir com violência. Ora, querem combater violência de que maneira?

O governo está impotente para minimizar a situação.

O assunto merece uma interrogação: por que os responsáveis pelas gestões dos Estados mais atingidos e a própria Presidência da República não se manifesta no sentido de informar à população, que está aflita, amedrontada, sobre eventuais medidas a respeito do problema?